quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Jovem é preso com arma de fogo e munição em Venda Nova

ANNA FLÁVIA NUNES

anna@otempo.com.br

Um rapaz de 22 anos foi preso na tarde desta quinta-feira (15) no bairro Jardim Leblon, região de Venda Nova. De acordo com a Polícia Militar, uma arma de fogo, drogas e munição foram encontradas na casa dele.

A polícia chegou ao local por meio de denúncia anônima. No total foram apreendidos um revólver calibre 38 com oito cartuchos e cinco buchas de maconha. O rapaz foi levado para a 7ª Seccional.

Cinco são detidos em flagrante por tráfico de drogas no Aglomerado do Cafezal

Larissa Nunes

Três homens foram presos e dois adolescentes foram apreendidos nesta quinta-feira (15) quando preparavam droga para o tráfico, no aglomerado Cafezal, região centro-sul de Belo Horizonte.
De acordo com informações do Batalhão Rotam, elesa foram detidos durante uma operação de rotina com 50 pedras de crack, nove buchas de maconha e uma arma de fogo.
Os suspeitos foram levados para a delegacia.

CADÊ OS DIREITOS HUMANOS?

Esta é a PMMG de antes de 1997 comandada por Coronel ditador em 2009.

Vejam o martírio da familia do SD Adilson Messias de Lana do 26º BPM.

O Militar entrou na PMMG em 1997. Em 200O começou a sentir fortes dores na coluna, que culminou com uma operação em razão de estenose de canal. Ficou um período de licença e depois seguidas e constantes dispensas.

O Major Erasmo, então Sub-comandante do Batalhão à época dizia que o militar ficava constantemente dispensado, não podendo atestar a qualidade de seu trabalho.

Correndo o risco de ficar aleijado, o militar começou a tomar remédios controlados. Os médicos que o avaliaram (um deles o Major Cairo - hoje Coronel do HPM) afirmava à família que o militar poderia nunca mais trabalhar na rua, pois certamente iria passar por várias operações de coluna.

Sentindo-se um inútil o militar foi piorando o seu estado de saúde e psicológico. Desestabilizado emocionalmente por varias vezes dizia que iria tentar o suicídio.

A tenente Naira, psicóloga da unidade, afirma que não pode testemunhar sobre o caso e sobre as idéias de suicídio do militar. (Por que será?)

Vejam o absurdo: o militar com problemas psicológicos e ameaçando se matar foi colocado para trabalhar na intendência, ou seja, cuidando de armas. O militar em suas crises gritava dentro de casa que iria se apossar de uma metralhadora, matar todo mundo e suicidar.

Desesperada e sem apoio da corporação a esposa fugiu com o marido para Rondônia onde moravam dois irmãos mais velhos do seu marido. Foi um grito desesperado de socorro.

Em Rondônia o militar continuou o tratamento e os laudos médicos afirmavam que ele passaria por uma nova operação de coluna com o risco de ficar aleijado.

Com a piora de sua saúde, os irmãos o levaram para o neurologista que aumentou a dosagem da medicação, e como não apresentava melhora, o encaminhou para um psiquiatra.

Em Rondônia o militar tentou suicídio quatro vezes.

Como o militar começou a apresentar risco a família e a sociedade, a esposa procurou a Defensoria Pública daquele Estado que na justiça o interditou declarando o militar inimputável conforme o artigo 3º, Inciso II do Código Civil Brasileiro.

Desesperada em sem nenhuma expectativa de melhora, a esposa resolveu voltar a residir em Minas Gerais, em Itabira, perto de seus parentes.

O militar se apresentou no 18º Batalhão, e mesmo interditado e doente ficou preso por 17 dias.

Retornando ao 26º Batalhão em Itabira, tentaram colocar o militar pra trabalhar como se não estivesse gravemente doente.

Como colocar uma pessoa interditada para trabalhar?

O militar teve um surto psicótico no Hospital Nossa Senhora das Dores em Itabira e quebrou quase todo o hospital. Na ocasião o Coronel Domingos Sávio, Chefe da clínica psiquiátrica do HPM, que acompanhava seu pai no mesmo hospital, orientou o diretor clinico para internar imediatamente o militar da Clinica Serra Verde.

O militar ficou o ano de 2009 quase todo internado e só foi liberado para realizar uma nova cirurgia de coluna para colocação de oito parafusos.

Mesmo interditado, doente, com problemas psicológicos, e ainda sendo um suicida, o 2º Tenente Claudiano Pierre notificou o militar para ser interrogado sobre o tempo em que ficou sumido de Minas Gerais, como desertor.

Anteriormente a ida do oficial a casa do militar, o Tenente-médico Gustavo foi até a residência do policial e sem a presença de sua esposa (que é sua curadora), o examinou , solicitando permissão para entrar na casa a uma criança de 12 anos de idade, emitindo um atestado em que afirmava que o militar estava bem e que não havia impedimentos para seu interrogatório.

Ontem (13/10) o Tenente Claudiano esteve na residência do militar para interrogá-lo e como o militar nada falou, o Tenente disse que estava encerrada e fase de interrogatório e olhando para esposa afirmou que ela deveria “partir para uma outra luta”.

O Tenente não ouviu o militar, não recebeu sua defesa escrita (direito constitucional de ampla defesa e contraditório) e já decretou a sentença: EXCLUSÃO

O Problema não esta na PMMG, esta em seus comandantes que pensam que estão acima da lei e são os proprietários da corporação, falam em direitos humanos mas só quando afetam a eles próprios, quando se trata de praças e oficiais subalternos, praticam a covardia, hipocrizia e a ditadura e sem nenhuma chance de defesa, como foi nese caso .

Fonte: Blog do Cabo Fernando

Tabela de vencimentos PM-BM com os 10% (Set. 2009).

Coronel.
0 QQ - 6.834,26
1 QQ - 7.517,69
2 QQ - 8.201,11
3 QQ - 8.884,54
4 QQ - 9.567,96
5 QQ - 10.251,90
6 QQ - 10.934,82
Ad. Trintenário - 12.028,30

Ten. Cel
0 QQ - 6.164,48
1 QQ - 6.780,93
2 QQ - 7.397,80
3 QQ - 8.013,82
4 QQ - 8.630,27
5 QQ - 9.246,72
6 QQ - 9.863,17
Ad. Trintenário - 10.848,48

Major
0 QQ - 5.494,70
1 QQ - 6.044,17
2 QQ - 6.593,64
3 QQ - 7.143,11
4 QQ - 7.692,58
5 QQ - 8.242,05
6 QQ - 8.791,52
Ad. Trintenário - 9.670,67

Capitão
0 QQ - 5.086,16
1 QQ - 5.594,78
2 QQ - 6.103,39
3 QQ - 6.612,01
4 QQ - 7.120,62
5 QQ - 7.629,24
6 QQ - 8.137,86
Ad. Trintenário - 8.951,64

1° Tenente
0 QQ - 4.524,96
1 QQ - 4.977,46
2 QQ - 5.429,95
3 QQ - 5.882,45
4 QQ - 6.334,94
5 QQ - 6.629,44
6 QQ - 7.239,94
Ad. Trintenário - 7.963,93

2° Tenente
0 QQ - 3.844,45
1 QQ - 4.228,90
2 QQ - 4.613,34
3 QQ - 4.997,79
4 QQ - 5.382,23
5 QQ - 5.766,68
6 QQ - 6.151,12
Ad. Trintenário - 6.766,23

Aspirante
0 QQ - 3.453,37
1 QQ - 3.787,71
2 QQ - 4.144,04
3 QQ - 4.489,38
4 QQ - 4.834,72
5 QQ - 5.180,06
6 QQ - 5.525,39
Ad. Trintenário - 6.077,93

Cad. 4° Ano
0 QQ - 3.077,78
1 QQ - 3.385,56
2 QQ - 3.693,34
3 QQ - 4.001,11
4 QQ - 4.308,89
5 QQ - 4.616,67
6 QQ - 4.924,45
Ad. Trintenário - 5.416,89

Cad. Demais Anos
0 QQ - 2.499,30
1 QQ - 2.749,23
2 QQ - 2.999,16
3 QQ - 3.249,09
4 QQ - 3.499,02
5 QQ - 3.748,95
6 QQ - 3.998,88
Ad. Trintenário - 4.398,77

SubTenente
0 QQ - 3.453,37
1 QQ - 3.798,71
2 QQ - 4.144,04
3 QQ - 4.492,71
4 QQ - 4.834,72
5 QQ - 5.180,06
6 QQ - 5.525,39
Ad. Trintenário - 6.077,93

1° Sargento
0 QQ - 3.077,78
1 QQ - 3.385,56
2 QQ - 3.693,34
3 QQ - 4,001,11
4 QQ - 4.308,89
5 QQ - 4.616,67
6 QQ - 4.924,45
Ad. Trintenário - 5.416,89

2° Sargento
0 QQ - 2.686,70
1 QQ - 2.955,37
2 QQ - 3.224,04
3 QQ - 3.492,71
4 QQ - 3.761,38
5 QQ - 4.030,06
6 QQ - 4.298,72
Ad. Trintenário - 4.728,59

3° Sargento
0 QQ - 2.370,75
1 QQ - 2.607,83
2 QQ - 2.844,90
3 QQ - 3.081,98
4 QQ - 3.319,05
5 QQ - 3.556,13
6 QQ - 3.793,20
Ad. Trintenário - 4.172,52

Cabo
0 QQ - 2.054,80
1 QQ - 2.260,28
2 QQ - 2.465,76
3 QQ - 2.671,24
4 QQ - 2.876,72
5 QQ - 3.082,20
6 QQ - 3.287,68
Ad. Trintenário - 3.616,45

Soldado
0 QQ - 1.775,42
1 QQ - 1.952,06
2 QQ - 2.130,50
3 QQ - 2.308,05
4 QQ - 2.485,59
5 QQ - 2.663,13
6 QQ - 2.840,67
Ad. Trintenário - 3.124,74

Soldado 2ª Cl.
0 QQ - 1.518,96
1 QQ - 1.670,86
2 QQ - 1.822,75
3 QQ - 1.974,85
4 QQ - 2.126,54
5 QQ - 2.278,44
6 QQ - 2.430,34
Ad. Trintenário - 2.673,37

“Cobra que não anda não engole sapo.” (adágio popular)


Cabine assaltada na na Praia de Botafogo


O assalto à cabine da PM na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta semana, comprova a fragilidade do policiamento parado, seja qual for o modelo, exceção para as blitze organizadas em aparato. Ainda bem que nesse último caso ocorrido, mui vergonhoso, por sinal, o Cabo PM não foi assassinado, como geralmente ocorre com muitos colegas dele em imagens trágicas. Pior é que os fundamentos para estacar o policiamento ostensivo são diametralmente opostos aos princípios da frequência máxima a inibir a oportunidade do delito.

Existe um fundamento operacional que anda esquecido desde muito tempo, e que se resume na seletividade do uso da força. A força do policiamento ostensivo está na máxima frequência do patrulhamento a impressionar o contumaz delinquente. Mas patrulhamento ostensivo maximizado implica mais viaturas, gasolina suficiente e outros meios que vão da estruturação de radiopatrulhas, mais adequadas à prevenção, às formas de patrulhamento mais repressivas (PATAMO, PAMESP, comboios etc.).

Esses modelos mínimos de ostensividade, como cabines, barracas e outros, não passam de artifício operacional para agradar algumas comunidades não esclarecidas a respeito de sua inutilidade na prevenção e na repressão ao crime. Porque cravar feito poste uma cabine significa gastar efetivo para tomar conta dela, e, do modo como as coisas estão, isto é sonho afastado da realidade de uma criminalidade violenta, decidida e impune que grassa calamitosamente a tessitura social do Grande Rio e até do interior do Estado.

Claro que não cabe somente à PMERJ solucionar o problema da criminalidade. Entretanto, o preço que ela paga há de ser maior devido à visibilidade que o patrulhamento ostensivo naturalmente possui e que faz o povo esquecer-se do resto. Mas esta visibilidade não pode ser invertida e pervertida em seus conceitos básicos, que se resumem na impressão de onipresença do patrulhamento, o que somente se consegue dando mobilidade ao patrulhamento motorizado e a pé, este último restrito a locais de grande movimento de pedestres (ruas comerciais, por exemplo). Mesmo assim, o patrulhamento a pé deve estar escorado por um sistema de força facilmente acionável, via rádio de mão, como se vê em tudo que é canto do mundo. Estacar o homem é consagrar o antipoliciamento ostensivo; com efeito, é mais barato plantar árvore para se fingir floresta, o que faz lembrar o poeta inglês William Blake: “O povo não vê a árvore que o sábio vê.”

Não adianta plantar PMs aqui e ali para o povão vê-lo isoladamente e se sentir protegido. Essa lógica é cruel para o PMs (muitos nem têm onde atender às suas necessidades fisiológicas) e enganosa para o destinatário dos serviços policiais militares. Pior é que a corporação não reage para resgatar sua dignidade operacional, mesmo assistindo a reiterados episódios desmoralizantes nas páginas dos jornais, como é o caso ora comentado.

A continuar assim, a PMERJ se encaminha à falência de sua decrescente legitimidade. Quando houver o golpe final da extinção, ninguém sentirá falta dela nem irá reclamar da sua ausência. O povo está acostumado a não ver o PM circulando suficientemente, e basta surgir uma instituição concorrente a fazer um bom trabalho ostensivo (as Guardas Municipais aí estão dando um bom exemplo...) e a PMERJ já era! Bem, se é o que a PMERJ quer, está conseguindo. Como diz o ditado popular, “cobra que não anda não engole sapo”...

A PEC 300: A saga de uma categoria nacional


Será apenas sonho dos militares estaduais?...

Se o Rio de Janeiro é o tambor do Brasil, os bombeiros militares e os policiais militares ativos, inativos, pensionistas e demais dependentes começam a fazer dele uma grande bateria para defender a PEC 300, que já se tornou símbolo de união e luta de todos os militares estaduais brasileiros.

O interesse pela aprovação da PEC 300 envolve mais de um milhão de militares estaduais e familiares espalhados pelos quatro cantos do país. E é certo que esse expressivo contingente um dia se reunirá em clamor num só lugar. E a sociedade e os políticos acordarão para a grave situação por que passam esses abnegados servidores públicos, discriminados na Carta Magna sob a hipócrita alegação de que compõem uma “classe especial”. Na verdade, compõem, mas no sentido mais pejorativo da expressão, porque não recebem nenhuma contrapartida por serem “especiais”. Muito pelo contrário, cobram-lhes deveres e lhes são negados direitos, num sistema de pressão disciplinar que os torna uma espécie de “rebanho” sem vontade encaminhando-se ao abate. É o que destinaram aos militares estaduais na “constituinte cidadã” de 1988 e em Cartas Estaduais não menos repugnantes: a opressão!

Sou militar estadual, tenente-coronel reformado da PMERJ. E sei que esperam de nós o eterno conformismo, e assim estamos há mais de vinte anos a ruminar essa desgraçada resignação. Nem me refiro ao período anterior a 1988... Agora, porém, é hora de exigir a cidadania plena. Somos militares estaduais, sim, mas trabalhamos como policiais no nosso dia-a-dia. Enfeixamos duas profissões complexas, sendo certo que a nossa categorização como “militar” só serve para nos oprimir de todos os modos, dando-nos desgosto. Por conta de um militarismo mal aplicado, nossa condição é a de cidadão parcial (não logramos gozar de todos os direitos sociais destinados aos trabalhadores urbanos e rurais). Trata-se de ambiguidade funcional extremamente perversa e decorrente de pérfida decisão política a nos transformar num grupo sem identidade ou de dúbia identidade (policial e militar), o que é ainda pior.

Ocupar as ruas e lutar por salários dignos reflete o mínimo do nosso direito de participar da vida nacional como verdadeiros cidadãos. Hoje, por conta dessa estapafúrdia designação funcional, somos esmagados por deveres militares e rigorosas cobranças disciplinares atentatórias à dignidade humana. A sociedade em geral, – estimulada por uma imprensa preconceituosa e discriminatória dos militares estaduais, como se respondêssemos por algum golpe militar do passado, – faz de tudo para calar nossas vozes, e exige que o Estado nos reprima. E os que tentam difundir a nossa indignação são destruídos física e moralmente, restando-nos poucas vozes ativas em virtude desta perseguição tenaz que o sistema vem impondo aos que se lançam na aventura de defender nossos direitos mais comezinhos.

Sei como isto funciona; num passado recente, senti na carne o massacre do meu ideal de defesa dos companheiros. Não me venceram! Resisti duramente. Destruíram, porém, boa parte de mim, moral e fisicamente, transformando-me em espectro. Agora, porém, o espectro se vai materializando e revivendo o bom combate. Surge um novo tempo de luta, não mais isolada, mas de expressivo grupo humano que muito se une a cada dia que passa. Devemos isto à inspiração de um parlamentar (Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá, do Distrito Federal), que se sensibilizou e sintetizou num Projeto de Emenda Constitucional o nosso sonho. Cabe-nos agora transformá-lo em realidade contra tudo e todos.

Devemos sonhar com a PEC 300 como o Alferes Tiradentes, nosso Patrono Nacional, sonhou com a liberdade. Devemos, como o Mártir da Independência, enfrentar o que nos vier pela frente para ver nosso sonho realizado. Não nos será fácil. Primeiro enfrentaremos a nós mesmos, infelizmente, pois não são poucos os dobradiços ao poder político que historicamente nos retaliam. Há muitos vendilhões do templo, muitos escariotes fardados que preferem os gabinetes refrigerados, os altos salários comissionados e as propinas ofertadas pelo efêmero poder.

Sim, nosso maior desafio será interno; por isso nossa luta deve começar nos quartéis, para depois ganhar as ruas iluminando nossa passagem em coragem assumida. O destemor será fundamental, o ideário será a nossa alavanca propulsora. Não possuíamos uma causa relevante até então, mas hoje é diferente: surgiu o que faltava à corrente que abraçará o Brasil, puxando-o pra frente ou fazendo-o retroceder à força do nosso muque: a PEC 300!

A PEC 300 não é simples meta. Tornou-se Bandeira do Militar Estadual, esta que empunharemos sob o juramento de defendê-la como o fazemos com o Pavilhão Nacional. Devemos materializar esta nossa bandeira nas três cores que inspiraram a Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Trata-se de conquista da nossa cidadania, valor social que ainda não temos, mas fingimos tê-lo para agradar aos nossos carrascos.
 

 
A PEC 300 será, sim, a nossa bandeira a tremular nas marchas e a ser defendida por todos os meios de que dispomos, a começar pela coragem de exigir nas ruas os nossos direitos Primeiro estaremos em passeatas, desarmados. Mas, se não houver a compreensão de ninguém, devemos esquentar o ambiente social de algum modo, para que nos façamos respeitados. Se for necessário, até uma Greve Nacional!... Bem, não custa sonhar... Ninguém imaginava um negro presidente norte-americano e lá está ele... Se o país assistir a um movimento desse porte, aí, creio eu, seremos ouvidos e atendidos, e não mais nos tratarão como boiama a ser abatida, mas como gentes corajosas que não se rendem ao abatedouro. Afinal, se a Carta Magna nega-nos os mais elementares direitos, não somos obrigados a acatá-la na sua íntegra. Vamos então reagir à altura da nossa importância social, porque...





Juntos somos fortes!

O CIDADÃO PODE NEGAR SER ABORDADO????

O cidadão não pode se negar a ser abordado, já que existe previsão legal para tal procedimento. A negativa caracteriza crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal. Pelo seu conhecimento jurídico, os atos administrativos são imperativos e autoexecutórios, isto é, impõe-se aos terceiros independentemente de concordância. Igualmente, têm presunção de legitimidade e veracidade. Dessa forma, até prova em contrário, presumem-se legais.


No momento da abordagem, cabe ao cidadão tão somente obedecer às ordens emanadas pelo policial, até pela própria segurança. Abordagens são situações tensas e de risco. Não é brincadeira. Aquele momento não é o adequado para ponderar, questionar ou bater-boca. Não torne a situação ainda mais estressante do que já é.

Não confunda constrangimento com violência física. Abordagens e buscas pessoais não têm nada de violência física. Absolutamente nada.

Se o cidadão se opor à execução do ato, mediante violência ou ameaça, ele pratica o crime de resistência, previsto no artigo 329 do Código Penal. Nesse caso, o policial pode usar dos meios necessários para vencer a resistência ou defender-se, consoante artigo 292 do Código de Processo Penal. Isso não é violência nem truculência, e sim o uso legal da força.

Portanto, sendo a abordagem e a busca pessoal atos legítimos, imperativos e autoexecutórios, cabe ao cidadão obedecer e respeitar o policial, pois este está apenas cumprido seu dever de proteger a sociedade.

FONTE: http://www.universopolicial.com/2009/01/busca-pessoal-atributos-do-ato

PEC 300 - Dia 28 de outubro, grande caminhada em Belo Horizonte


No dia 28 de outubro, às 13 horas, ocorrerá uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte sobre a PEC 300 e, em seguida, uma grande caminhada pelas ruas da capital. O Cabo Coelho, presidente do CSCS, está organizando caravanas das cidades de Governador Valadares, Montes Claros, Ipatinga, Juiz de Fora e Manhuaçu, a fim de fazer dessa caminhada a maior das que já aconteceu no Brasil em favor da aprovação da PEC 300.


Vale lembrar que, em Belém do Pará, a caminhada liderada pelos Deputados Major Fábio e Capitão Assumção reuniu mais de 15 mil pessoas. Na caminhada em Belo Horizonte, torço para que esse número seja superado. Eu vou estar lá, a menos que me escalem no horário. Companheiro, quero ver você entre nós nessa grande mobilização. Divulgue e participe! O que era um sonho está cada dia mais perto de se tornar realidade...

Dupla rouba mais de R$ 4 mil em saidinha de banco em Montes Claros

LARISSA NUNES


A Polícia Militar está à procura de dois homens suspeitos de roubar R$4.500 num tipo de assalto já conhecido como "saidinha de banco". O crime foi na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, nesta quarta-feira (15).

Segundo informações da PM, dois homens armados, em um motocicleta, renderam uma pessoa que saía de um banco, no bairro Morada do Sol, e levaram todo o dinheiro que ela havia acabado de sacar.

Logo depois, os suspeitos conseguiram fugir e ainda não foram localizados.

Rapaz mata ex-namorada dentro de fábrica de calçados em Nova Serrana

ANNA FLÁVIA NUNES

anna@otempo.com.br

Um rapaz de 26 anos matou a ex-namorada nesta quinta-feira (15) em Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas. O crime ocorreu dentro de uma fábrica de calçados no bairro Jefferson Batista de Freitas.

Segundo o tenente Hudson, da Polícia Militar, o jovem entrou no local onde a menina trabalhava e atirou na cabeça dela. "Ele pediu para que os outros funcionários fossem embora, matou a garota e em seguida tentou suicídio".

A vítima, de 18 anos, morreu no local. Segundo a PM, ela teria terminado o relacionamento há pouco tempo e estaria namorando outro rapaz, o que teria irritado o ex-namorado.

O suspeito foi levado de helicóptero em estado grave para o HPS João XXIII, em Belo Horizonte.

Polícia apreende quatro armas de fogo em sítio na região Central do estado

ANNA FLÁVIA NUNES

anna@otempo.com.br



Quatro armas de fogo foram apreendidas nessa quarta-feira (14) em São Domingos do Prata, na região Central do estado. O material estava em um sítio localizado às margens da rodovia LMG 820, altura do KM 20, na zona rural do município.

Segundo a Polícia Militar, um homem de 26 anos foi abordado e, após receber informações sobre a campanha do desarmamento, resolveu entregar suas armas de fogo.

Foram apreendidas três espingardas do tipo polveira e uma garrucha. As armas foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia local.

Polícia Civil entra em greve na sexta-feira e suspende atendimento ao público

CLARISSA DAMAS

clarissa.damas@otempo.com.br

Conforme anunciado no último dia 7, policiais civis farão na sexta-feira (16) uma paralisação das atividades, reivindicando principalmente melhorias salariais. A medida, tomada em assembleia que teve participação de mais de 800 policiais., vai suspender o atendimento ao público por 24 horas.

Conforme anunciou o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol-MG) em nota, os policiais irão às respectivas delegacias, mas manterão as portas fechadas. Ficam suspensos os serviços de atendimento ao público, registros de Boletins de Ocorrência e expedientes de trânsito. Apenas casos de flagrantes serão registrados.

Além do aumento de salário, os servidores da PC querem o reconhecimento da carreira jurídica do delegado de policia, a exigência do 3º grau como requisito para ingresso à Polícia Civil e Militar e a revisão da matriz remuneratória dos servidores administrativos.

No dia 7, cerca de 800 policiais fizeram uma grande manifestação na Praça da Liberdade, em frente ao Palácio do Governo do Estado.

Adolescentes são apreendidos após assalto a posto de gasolina em Cambuquira

CLARISSA DAMAS

clarissa.damas@otempo.com.br

Quatro adolescentes foram apreendidos e um homem preso na noite de quarta-feira (14) em Cambuquira, no Sul de Minas Gerais, por assalto a um posto de combustíveis.

De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu na avenida Antônio de Almeida Santos, bairro Parque São João. Um frentista e um cliente foram surpreendidos pelos assaltantes, armados com facas e uma garrucha, e feitos reféns. Foram roubados R$1095,00 em dinheiro e vários cheques do caixa do posto.

Dois adolescentes foram localizados em uma mata, durante rastreamento da PM. Com eles, foram recuperados R$871,00 em dinheiro e uma quantia em cheques. Os outros dois adolescentes e o homem foram localizados próximo à delegacia.

Em Betim, adolescente rouba posto de gasolina com arma de brinquedo

FERNANDO COSTA

fernando.costa@otempo.com.br

Um adolescente de 17 anos foi apreendido nessa quarta-feira (14) depois de ter roubado um posto de gasolina na BR-381, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar, o jovem, que portava uma réplica de uma pistola, anunciou o assalto e fugiu a pé levando R$ 262 que estavam no caixa do estabelecimento.

Segundo o cabo Fabrício, do 33ª Batalhão, a polícia encontrou o adolescente correndo e fez a abordagem. Com ele, foi recuperado todo o dinheiro do roubo, além da arma de brinquedo.

Funcionários do posto reconheceram o autor que foi encaminhado para 1ª Delegacia de Polícia de Betim.

Jovem é assassinado a tiros em Sabará

FERNANDA PENNA


O envolvimento com o tráfico de drogas pode ser a causa da morte de um jovem de 19 anos em Sabará, na Grande Belo Horizonte. O corpo da vítima foi encontrado com várias marcas de tiros dentro de casa na manhã desta quinta-feira (15), no bairro Rosário II. Testemunhas informaram à Polícia Militar que ouviram os disparos por volta das 22h dessa quarta.

Segundo a PM, o corpo foi encontrado pelo pai da vítima. Ele disse aos militares que o rapaz fazia uso de drogas e que estaria devendo dinheiro aos traficantes da região. Até a manhã desta quinta-feira nenhum suspeito do crime havia sido preso. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal.

Homem é preso por porte ilegal de armas no bairro Jardim Vitória, em Belo Horizonte

FERNANDO COSTA

fernando.costa@otempo.com.br

Militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) prenderam na manhã desta quinta-feira (15) um homem que andava armado pelas ruas do bairro Jardim Vitória, na região Nordeste de Belo Horizonte. Segundo os militares, a prisão aconteceu durante um patrulhamento de rotina na rua Borges.

O homem, de 42 anos, estava andando na rua com um revólver calibre 38 na cintura quando foi abordado pelos policiais. Ele não informou à polícia o motivo de estar andando armado, nem a procedência do revólver. O homem será encaminhado à Polícia Civil para a finalização da ocorrência.

Jornalista e estudante são presos por tráfico em Poços de Caldas

FERNANDO COSTA

fernando.costa@otempo.com.br

A Polícia Militar prendeu na madrugada desta quinta-feira (15) em Poços de Caldas, no Sul de Minas, dois homens acusados de tráfico de drogas. De acordo com a PM, a prisão ocorreu no bairro Cascatinhas depois que moradores da região acionaram a polícia por não aguentarem mais conviver com o tráfico.

Segundo a polícia, um jornalista, de 22 anos, e um estudante, de 23, estavam sentados na calçada da rua Antônio Carlos bebendo cerveja e vendendo maconha para mototaxistas que ficam parados na região e para outros usuários de droga.

Com os dois, segundo a PM, foram localizados um cigarro artesanal e oito trouxas de maconha. A dupla foi presa em flagrante e conduzida à delegacia de Poços.

Restituições do quinto lote do IR 2009 estão à disposição nos bancos

A Receita Federal do Brasil liberou nesta quinta-feira (15) o pagamento do quinto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2009. Também foi liberado o pagamento de um lote residual do Imposto de Renda de 2008.

Caso não tenha informado na declaração o número e a conta bancária para depósito, o contribuinte deve procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para o BB responde 4004 0001 (capitais) ou 0800 729 0001 (demais localidades), a fim de agendar o crédito em conta-corrente ou poupança em seu nome, em qualquer banco.

Segundo a Receita , a restituição ficará disponível durante um ano no banco. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la mediante formulário eletrônico (Pedido de Pagamento de Restituição), disponível na página da Receita na internet.

A consulta ao extrato de processamento da declaração também poderá ser feita pela internet.

Se o contribuinte não concordar com o valor da restituição, poderá receber a quantia disponível no banco e requerer a diferença na unidade local da Receita.


Pelo cronograma do órgão, faltam apenas mais dois lotes regulares de restituição do Imposto de Renda, em novembro e dezembro.

AGÊNCIA BRASIL

Bordadeira baleada em Ribeirão das Neves permanece em estado grave

FERNANDA PENNA


Permanece internada em estado gravíssimo no Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Venda Nova, na capital, a bordadeira de 46 anos que foi baleada na tarde dessa quarta-feira (14) no bairro Botafogo, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

Segundo a Polícia Militar, ela chegava em casa quando foi atingida por sete tiros, sendo dois na cabeça, dois no tórax e três na coxa. A vítima foi socorrida por populares e levada em estado grave para o hospital. A PM informou ainda que o principal suspeito do crime é o ex-namorado dela.

A família contou aos militares que ela terminou um relacionamento há pouco tempo e que o homem era muito ciumento. Ele teria ameaçado-a várias vezes. O suspeito foi localizado e conduzido até uma delegacia da região.

De acordo com a polícia, ele negou o crime e foi liberado. Um revólver calibre 38 foi encontrado na casa dele. A arma era registrada e foi apreendida para ser periciada. O exame poderá descartar ou comprovar o envolvimento do rapaz no crime.