Tenente-Coronel Pontes é convocado a prestar esclarecimentos na ALMG
- 26/06/2014

Neste sentido, o Comandante do 33º BPM Batalhão solicitou o levantamento dos quatro policiais militares com mais problemas de saúde de cada Companhia e que prejudicaram o emprego operacional até o fim da Copa do Mundo.
Segundo informações, policiais militares lotados no 33º BPM estariam sendo sujeitos a atos de arbitrariedade do Comandante, o qual supostamente teria dado ordens para que os policiais sindicados fossem punidos, mesmo havendo parecer pelo arquivamento da sindicância.
Ao entregar uma sindicância, o P1 é questionado quanto a conclusão do parecer, pois se for pelo arquivamento, há ordem do Tenente-Coronel, Comandante da Unidade, para ser apresentado a ele, visando mudar a solução para que o Conselho de Disciplina e Ética dos Militares da Unidade (CEDMU) (também coagido) vote pela punição, de modo que só tenha que concordar com o parecer.
Segundo o deputado Sargento Rodrigues, o direito a saúde é um direito fundamental assegurado no artigo 6º da Constituição da República. Para ele, a proposta adotada pelo Comandante do 33º BPM, Tenente-Coronel Pontes, ao pegar por amostragem o número de policiais que tiveram problemas de saúde em cada Companhia, é uma demonstração cabal de abuso de autoridade e grave violações de direitos humanos. “A postura do Comandante deixa claro que o policial militar sob seu comando não pode adoecer, pois se apresentar atestado médico será perseguido e discriminado”, disse. O parlamentar afirmou, ainda, que a prática denunciada é muito grave e precisa ser esclarecida e combatida veementemente.
Foto: Moisés Silva/Jornal O Tempo
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