domingo, 11 de setembro de 2011


PM2 que investigava sindicato estava à disposição da PGJMG

Se a PGJMG,que deveria ser um orgão "independente" está envolvida com toda essa situação noticiada no Novo Jornal e com o apoio dos integrantes da PMMG está mais que explicado o uso da máquina pública de alguns comandantes de BATALHÕES na espionágem de meros blogueiros com uma só finalidade,CALAR a INTERNET  que se tornou o meio importantíssimo para denunciar as mazelas e arbitrariedade no meio militar.Assim infelismente fica dífícil,em quem nós cidadãos podemos confiar?

Caiu como uma bomba: Vídeo identifica agente da PM2 que estava a serviço do "Serviço de Inteligência" da PGJMG investigando Sindicato
 Editorial do Blog do Cabo Fernando: Concordo plenamente com você adm. do blog Notícias da Caserna. Infelismente esta dificil para a população em confiar em alguém, se você protocola uma denúncia na Corregedoria da PM, em vez deles procurarem averiguar a denúncia, eles querem é saber quem é o denunciante, agora com esse envolvimento da Procuradoria Geral com a PM/2, Gabinete Militar e alguns oficiais da PM, em quem vamos confiar. Agora da para se perceber porque o Cmdo do 19º BPM tem tanta confiança em entrar na justiça contra os blogueiros, porque ele acha que é o todo poderoso e que esta acima da lei, só pode ter as costas quentes, já que ninguém faz nada para cortar suas asas. só podemos confiar agora na comissão dos direitos humanos. È OSSO.
Novojornal vem denunciando há mais de três anos a existência de uma central de grampos e investigações clandestinas instalada no prédio da Procuradoria de Justiça de Minas Gerais. A estrutura foi montada em função de um convênio assinado entre a Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais (PGJMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), através da Casa Militar do Governo de Minas.

Esta central vem há anos municiando o Governo de Minas de informações oriundas de escutas telefônicas e investigações de lideranças políticas, religiosas e sindicais. Até mesmo parlamentares, juízes e desembargadores são investigados por esta “Central de Inteligência”. Tudo, contrariando a lei que determina que a Polícia Civil é a Polícia Judiciária.

Em setembro de 2008 Novojornal noticiava que tivera acesso a 50 Cds de diversas gravações realizadas por esta central clandestina. Foi inclusive publicado na época cópia de um depoimento prestado na justiça mineira, comprovando a existência desta central.

O material, após ser copiado e enviado para o exterior, por motivo de segurança, foi encaminhado para a CPI dos Grampos em Brasília. A CPI encerrou seus trabalhos sem jamais divulgar o investigado em relação a central clandestina da PGJMG.

Assim como no empastelamento do Novojornal pela PGJMG, utilizando membros da PM2, diversas vezes as dependências doNovojornal foram invadidas levando computadores e outros objetos que se encontravam na redação. Mesmo de posse de boletins de ocorrência, estes fatos jamais foram investigados.

Só agora, diante da greve dos professores e da inexplicável participação da PGJMG nas negociações, finalmente o “Serviço Secreto” da Procuradoria de Justiça de Minas Gerais mostra a cara. Ao contrário de suas atribuições, há anos a alta direção da Procuradoria de Justiça de Minas Gerais, a contra gosto de uma significativa parcela do Ministério Público de Minas Gerais, vem aparelhando a instituição para servir de órgão acessório do Poder Executivo de Minas Gerais.

O Deputado Rogério Correia (PT), procurado por nossa reportagem, ao tomar conhecimento destes fatos mostrou-se bastante assustado. Afirmando: “Vou solicitar cópia deste convênio celebrado entre a casa militar, PM e Procuradoria, além de esclarecimento a respeito da atuação desta possível central de inteligência”.

O político vinha denunciando que a coordenadora e integrantes do sindicato estavam sofrendo ameaças de policiais, que estavam à paisana e em carros descaracterizados.

O que acabou por comprovar-se nessa terça-feira, 6 de setembro. O deputado Rogério Correia (PT) esteve na sede do Sindicato, em Belo Horizonte, para averiguar o que estava acontecendo. Lá, ele e Beatriz Cerqueira, coordenadora do SindUTE, flagraram na porta da instituição um carro parado. A placa foi checada. Informalmente, Correia obteve a informação de que ela seria de acesso restrito e de uso do serviço reservado da Polícia Militar mineira. O motorista não quis se identificar nem responder as perguntas de Correia, abandonando o veiculo, porém foi fotografado e filmado, o que possibilitou sua identificação.

Concluindo, Correia afirmou que pedirá também a relação dos policiais que se encontram a serviço junto a PGJMG acompanhado de suas folhas funcionais onde contém a foto do policial.

Matéria de Novojornal publicada em setembro de 2008:
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