segunda-feira, 19 de maio de 2014


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COMANDO DA PM NÃO CONVOCARÁ OS CABOS COM MENOS DE 9 ANOS PARA O CEFS 2014

O Comando da Polícia Militar de Minas Gerais respondeu à solicitação do Deputado CABO JÚLIO de pedido de convocação dos Cabos PM com menos de 9 anos para a realização do Curso Especial de Formação de Sargentos (CEFS) / 2014. Essa turma, que seria a última a ter a situação regularizada, não teve o tempo de curso de formação contado para promoção a CABO PM. E, por apenas três meses, ficarão de fora da turma CEFS 2014. 

Leia abaixo a explicação sobre a impossibilidade de convocação.

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domingo, 18 de maio de 2014

Enterro de PM morto na Pampulha reúne mais de mil pessoas; colegas protestamCerimônia reuniu centenas de pessoas no Cemitério da Saudade, na capital


 (Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

O corpo do soldado da PM André Luiz Lucas Neves, de 27 anos, morto ao tentar impedir um assalto na Pampulha, foi enterrado sob clima de forte comoção no Cemitério da Saudade, na manhã deste domingo. Durante o sepultamento, a mãe do policial, Elizabeth Lucas Neves, agradeceu a presença das centenas de pessoas indignadas com o crime e exaltou a alegria de viver do filho. “Ele pode ser considerado um herói e serve de exemplo para os companheiros que continuam na luta”, afirmou. Além de familiares, também foram ao enterro policiais de diversos batalhões da PM, que seguiram em carreata, em direção à Praça da Liberdade, onde realizaram protesto pacífico pela morte do policial.

Os policiais ocupavam os dois sentidos da Avenida Bias Fortes, proximo ao Palácio da Liberdade e com sirenes ligadas e buzinas, os militares chamavam a atenção para a falta de segurança e vulnerabilidade no trabalho. Os presentes fizeram ainda um abraço simbólico no quartel do comando geral da PM, também na Praça da Liberdade. 

 (Edésio Ferreira/EM/D.A Press)


Greve e vaias


Apesar dos ânimos exaltados, o deputado Sargento Rodrigues (PDT) disse que, por enquanto, a possibilidade de greve está descartada. A categoria volta a se reunir na próxima sexta-feira, dia em que será celebrada a missa de sétimo dia do soldado, para definir o rumo do movimento. O encontro está programado para as 17h, na Praça da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho. Ele afirmou que é tempo de protestar contra a 'frouxidão' do Código Penal e chamar a atenção da população para o lado humano do policial. "Os policiais têm famílias e não podem simplemente ser abatidos", disse.

Durante os discursos, o capitão Almeida, do 34º Batalhão, propôs que lideranças politicas falassem, mas o deputado estadual Cabo Júlio (PMDB) e o próprio Sargento Rodrigues receberam vaias. A Coronel Cláudia Romualdo, comandante do policiamento da capital, também foi vaiada aos gritos "você não nos representa".
O PM assassinado, que era lotado no 49º Batalhão, na Região de Venda Nova, foi ferido na noite dessa sexta-feira depois de trocar tiros com criminosos que tentaram assaltar um casal na Avenida Fleming, uma das mais movimentadas do Bairro Ouro Preto. Ele levou um tiro na barriga e chegou a ser levado para o Hospital Odilon Behrens, mas não resistiu. O principal suspeito do crime já foi identificado, mas ainda não foi preso. Um dos assaltantes foi morto durante a troca de tiros e outro envolvido está preso.
em.com.br

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Policiais civis, federais, rodoviários federais e militares marcam paralisação nacional


     Os policiais civis, federais, rodoviários federais e militares paralisarão suas atividades em todo o País no dia 21 de maio (quarta-feira). O objetivo é cobrar do Executivo Federal uma política nacional de segurança pública voltada para defender os cidadãos e também melhorar as condições de trabalho da força policial.
   
    A atividade é organizada nacionalmente pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (COBRAPOL), em conjunto com a Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF), o Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL-DF), o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (SINPOL-DF) e a Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (FENEME).
   
    Para organizar a paralisação nos estados, as entidades nacionais convocaram seus sindicatos filiados a realizarem assembleias locais. No caso da polícia civil, os estados da Bahia, Pará e Santa Catarina foram os primeiros a aprovarem participação na atividade. O presidente da COBRAPOL, Jânio Bosco Gandra, informa que os demais estados realizam assembleias ao longo desta semana.
   
    Na data, em Brasília, será promovida uma passeata até o Ministério da Justiça e/ou a Praça dos Três Poderes. A paralisação é uma alerta aos governantes que a categoria dos trabalhadores policiais irão a partir desse movimento denunciar à sociedade brasileira, bem como a todos os países, as mazelas em que passam as forças policiais brasileiras, sem que haja por parte dos governos, implementações de políticas de segurança pública e reações contra a violência, corrupção, impunidade, sucateamento das forças policiais e principalmente a desvalorização sistêmica dos policiais o que leva um número alarmante de suicídios, doenças crônicas e um total desestímulo à continuidade da atividade policial causando, dentre outros males, um êxodo de bons policiais para outras carreiras do serviço público e para a iniciativa privada, práticas antissindicais (cerceamento dos movimentos grevistas), iniciativas legislativas para acabar com o direito da Aposentadoria Especial dentre outras iniciativas semelhantes.
   
    Por Giselle do Valle
    Fonte: Imprensa COBRAPOL