quarta-feira, 6 de março de 2013


MILITARES DA 148° CIA, DE UBERLÂNDIA DENUNCIAM VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Violação de direitos humanos de policiais militares será assunto de audiência pública requerida pelo deputado Sargento Rodrigues
dh-06-03


A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou nesta quarta-feira, 06/02, dois requerimentos de autoria do deputado Sargento Rodrigues para a realização de audiência pública a fim de apurar denúncias de violação da dignidade humana.
No primeiro requerimento, o deputado Sargento Rodrigues denuncia a grave violação dos direitos humanos,  abuso de autoridade e excesso de poder praticados contra os policiais militares da 148ª CIA PM, do 17º BPM, em Uberlândia.
Conforme documentos encaminhados ao deputado, policiais militares estão sendo     obrigados a cumprir uma escala assinada pelo comandante da Companhia, 1º tenente Moarcirlaine Batista Silva, fora do horário de trabalho para a realização de serviços de manutenção e limpeza da unidade.
De acordo com o deputado situações como essas não podem continuar acontencendo. “Estamos tratando de funções completamente diversas daquelas para as quais foram treinados, ou ainda, constavam em edital dos concursos públicos prestados, gerando assim, grande desconforto moral aos Militares  daquela Companhia”, pontua.
O segundo requerimento, o deputado Sargento Rodrigues também apresenta denúncias de violação dos direitos humanos, desta vez, na cidade de Espera Feliz, cometidos em desfavor do oficial de justiça Sr. Ivo Luiz de Souza Duarte.
Segundo Rodrigues, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores de Minas Gerais, trouxe ao seu conhecimento vários relatos de desrespeito à população e aos servidores do fórum local cometidos pelo magistrado Dr. Rômulo dos Santos Duarte.
Há denúncias no Sindojus sobre desvios comportamentais do magistrado Dr. Rômulo dos Santos Duarte, além de prática de assédio moral, abuso de poder, arbitrariedade, falta de ética profissional, bem como de uma reunião em que o magistrado teria ofendido todos os servidores afirmando que “a prestação de serviço era um lixo” utilizando, ainda palavras de baixo calão.  
Sargento Rodrigues, autor da lei complementar 116, do assédio moral, vem lutando para apurar e corrigir tamanho “absurdo” praticado no âmbito da administração pública.
De acordo com o parlamentar, tamanha arbitrariedade não pode continuar ocorrendo. "Casos como esses devem ser corrigidos, aplicando-se as devidas punições aos violadores dos direitos humanos", afirma. 
Veja os requerimentos aprovados: