quinta-feira, 2 de junho de 2011

"Ou vota a PEC 300, ou o Ministro vem aqui"

Garotinho ameaçou o Governo ao dizer que, se projeto que fixa salário para policiais não for votado, deputados vão convocar Palocci.

O deputado federal Anthony Garotinho (PR), ameaçou o Governo, ontém ao dizer que se a PEC 300 não for votada pela Câmara, os deputados que defendem a proposta devem apoiar a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.

"O momento político é esse. Temos um diamante que custa R$ 20 milhões, que se chama Palocci".

E completou: "A bancada evangélica pressionou, e o governo retirou o kit gay. Vamos ver agora quem é da bancada da polícia. Ou vota, ou o Palocci vem aqui".

A ameaça foi feita pois há diversos requerimentos, apresentados pela oposição, em comissões da Câmara pedindo que o ministro compareça ao Congresso para explicar como enriqueceu com consultoria nos quatro anos em que exerceu mandato de deputado.

DEM, PSDB e PPS prometem fazer ofensiva hoje para tentar aprovar algum requerimento.

Questionado se votaria em algum, Garotinho disse que só faz parte da Comissão de Constituição e Justiça, que não conta com nenhum pedido da oposição.

Sobre a possibilidade de assinar então algum pedido de CPI, ele disse que prefere dar um voto de confiança ao ministro até que a Procuradoria Geral da República se manifeste.

"Não fiz uma ameaça, fiz uma proposta, que teve uma grande receptividade da plateia".

A afirmação foi dada em audiência na Comissão de Segurança Pública, na instalação da Frente Parlamentar de Defesa da PEC 300, que cria um piso salarial para os policiais.

Em jantar na segunda com o vice-presidente Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB) foi o único que deixou claro que deve assinar o requerimento da oposição para abertura de CPI contra Palocci. Apesar dos apelos para que Requião refletisse melhor, ele está irredutível.

FONTE: Jornal Atribuna

O GOVERNO FEDERAL, OS GOVERNOS ESTADUAIS E A PARALISAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA.

Quem lê jornal e/ou assiste televisão com certa regularidade já percebeu que estamos caminhando rapidamente para uma paralisação nacional na área da segurança pública, considerando a crescente mobilização dos Bombeiros e dos Policiais Militares, assim como, dos Policiais Civis, em inúmeros estados brasileiros.
Diante dessa realidade o governo federal tem demonstrado uma inabilidade muito grande ao continuar empurrando com a barriga a aprovação do piso nacional para os Policiais e os Bombeiros de todo Brasil. Além disso, em alguns estados, a incapacidade dos governos estaduais para negociar com os profissionais de segurança pública mostra o despreparo de muitos homens públicose agrava a situação.
No Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) não negocia, só reprime, obviamente, isso não vai acabar bem.
Amanhã, são esperados 10.000 Bombeiros e Policiais Militares na ALERJ e de nada adiantará a atual viagem do governador, pois o problema vai continuar no seu colo, a não ser que ele desista de vez de tentar governar e se mude de vez para Paris.
O governo federal e os governos estaduais estão alimentando uma paralisação nacional que causará sérios prejuízos financeiros e que poderá até colocar em risco a realização da Copa 2014 no Brasil, sobretudo se for uma paralisação devidamente planejada e em conformidade com a legislação que regula o direito de greve, pois basta de amadorismo nos grupos mobilizados.
O tempo avança na direção da paralisação nacional, urge que o governo federal aprove e implante o mais rápido possível um piso nacional digno para os Bombeiros Militares, Policiais Militares e Policiais Civis. Enquanto isso não ocorrer, cabe aos governos estaduais antecipar a concessão de salários dignos também com a maior brevidade possível.
Caso a inabilidade e a arrogância continuem, a paralisação logo estará nas ruas de todo Brasil.
É só aguardar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

REIVINDICAÇÕES ATENDIDAS PELO GOVERNADOR!!! Polícia Civil de Minas decide retomar plantões em delegacias do Estado

02/06/2011 17h14

MÁBILA SOARES
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Depois de muita polêmica, a Polícia Civil de Minas Gerais decidiu, nesta quinta-feira (2), retomar os plantões em todas as delegacias do Estado. A decisão foi tomada depois que o governador Antônio Augusto Anastasia se comprometeu a atender várias reivindicações da categoria.
Em nota, a PC informa que as "delegacias viabilizarão, fora do horário de expediente, novas formas de atendimento às medidas de urgência, o que fora interrompido, provisoriamente, em função da necessidade de adequação à implantação e efetivação da Lei Complementar 84/2005, a qual estabeleceu jornada semanal de 40 horas para servidores da instituição".
Ainda em nota, a corporação esclarece que o governador já autorizou, de forma imediata, as seguintes medidas:
 
- Instituição de banco de horas para retribuir, na forma regulamentar, as horas excedentes trabalhadas;
- Criação de adicional de permanência para policiais que estejam com tempo suficiente para aposentadoria, e que optem por continuar em atividade;
- Criação de quadro especial de delegados, escrivães, investigadores, médicos-legistas e peritos que estejam na inatividade e aceitem o retorno ao trabalho policial, mediante convocação remunerada de aposentados;
- Ampliação do quadro de servidores da Polícia Civil por meio da realização de novos concursos públicos, a exemplo do concurso já anunciado para 144 delegados e 205 escrivães.


O Governo de Minas informou também que vai enviar à Assembleia Legislativa, no segundo semestre deste ano, proposta de uma nova Lei Orgânica da instituição, com a garantia do descanso semanal, cumprimento da jornada estabelecida e os direitos dos servidores.
 

Com Assessoria da Polícia Civil
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