sábado, 23 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


Caro Integrante da Polícia Militar,




O Exmo Sr. Governador de Minas Gerais acaba de divulgar a data de pagamento do Prêmio de Produtividade. O resultado da avaliação geral de desempenho do Sistema de Defesa Social obteve nota 6,11. 
Em razão disso, seguindo os parâmetros previstos na legislação, será pago o percentual de 60%, no dia 30Mar13, tendo como base a tabela de vencimentos de Dez/11, na forma da lei. 
Na oportunidade, parabenizo-os pela contribuição à boa performance operacional do Sistema de Defesa Social. 

Atenciosamente, 


(a) Márcio Martins Sant’ Ana, Cel PM 
Comandante-Geral 

Blog da Renata

CABO JÚLIO APRESENTA PEC QUE CRIA A CARREIRA ÚNICA NA PM E NO CBMMG.


A implantação da carreia única não prejudica quem já está na instituição, pelo contrário, ela valoriza os integrantes da corporação. O CFO seria um concurso interno em que os SD, CB, SGT e SUBTEN concorreriam as vagas para o curso de forma igualitária, ficará excetuada desta regra, o quadro de oficiais médicos e capelães.
Veja como funciona hoje nossa estrutura. Um Sub Ten com 29 anos de polícia comandando uma operação policial, com um cadete do 1º ano de 23 anos de idade passa a ser superior a esse militar. Mesmo sem ter nenhuma experiência policial, com uma idade jovial e sem nenhuma experiência de comando.
Com a aprovação da PEC, um militar  ao ingressar no Curso de Formação de Oficiais, terá no mínimo, a experiência de ter passado no Curso de Formação de Soldados, ter passado por estágios naquele curso anterior, além de ingressar no curso com o mínimo conhecimento da corporação e vivência policial.

QUEM GANHA COM A CARREIRA ÚNICA?

Ganha a classe:
A carreira única representa uma valorização interna, provocando nos militares a vigilância em seu comportamento, além de acarretar uma busca na qualificação, motivando-os a se integrarem ao mundo acadêmico na busca do diploma de bacharel em direito, ocasionando uma melhor qualificação de toda a estrutura interna e  policiais mais motivados.

Ganha a sociedade:
É notória a falta de efetivo em todas as unidades da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Com o Curso de Formação de Oficiais sendo integrado por militares que já passaram por outros curso e já qualificados para o serviço operacional, estes mesmos militares poderão ser empenhados com maior frequencia nas escalas operacionais e com isso a sociedade teria ao seu dispor um número maior de militares nas ruas.
Atualmente os cadetes do primeiro ano só estão aptos ao serviço operacional depois de um longo tempo de preparação.
Se no modelo atual os cadetes vão para as ruas no fim do primeiro ano, no modelo proposto poderiam ir para as ruas já no primeiro dia.

Ganha o governo:
Se os alunos do Curso de Formação de Oficiais já tem preparo militar e experiência na atividade policial o curso de formação pode ter um período acadêmico menor, e logo, com um custo bem menor.
Atualmente os militares aprovados no CFO no modelo atual tem o mesmo custo de formação que os alunos oriundos do mundo civil.
Imaginemos que no modelo acadêmico atual em que na mesma turma existem cadetes oriundos da PM ou do CBM e do mundo civil, ambos tem a mesma carga horária acadêmica.
Qual a necessidade de reensinar ao cadete oriundo de nossa corporação matérias já ministradas em cursos anteriores? Ensinar o militar a marchar? Ou sobre o código de Ética? Ou atirar? Ou ainda, história da Corporação.
São disciplinas já conhecidas pelos militares, em que a carga horária seria usada apenas para atualização e o tempo restante em estágio operacional.

CARREIRA ÚNICA JÁ!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Militar do Exército é denunciado por torturar cabo dentro de quartel em Santos Dumont


Imagem Ilustrativa
A vítima sofreu uma punição disciplinar e teve de ficar 30 dias em uma cela com cheiro forte de esgoto e de urina. Caso seja condenado, o denunciado pode pegar de dois a oito anos de prisão
A prisão de um cabo do Exército do 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada, em Santos Dumont, Região da Zona da Mata, em uma cela com pouca higiene, levou o Ministério Público Federal (MPF) a denunciar um ex-comandante por tortura. Devido à situação degradante do espaço onde foi cumprida a punição, a vítima chegou a ter problemas psiquiátricos. Caso condenado, o militar poderá pegar entre dois e oito anos de prisão. 
A denúncia foi feita em 2001, mas somente neste ano foi aceita pela Justiça. O cabo V.P.S descumpriu uma regra militar e foi obrigado a cumprir pena disciplinar de 30 dias aplicada pelo ex-comandante S.T.S. “O cabo foi colocado em uma cela com um forte cheiro de esgoto e urina. O local estava em condições inabitáveis para um ser humano”, afirma o procurador da República autor da ação, Carlos Bruno Ferreira da Silva.
Durante o período da punição, foi solicitado que um médico pudesse atender o cabo e ver se eles estava bem. Foi verificado que o militar já estava sofrendo problemas de saúde e a transferência foi determinada. “O militar já tinha problemas psicológicos devido a um acidente. E devido as condições as quais foi submetido, o problema se agravou”, explica o procurador. 
Para o MPF, não resta dúvida de que a vítima foi torturada, por intermédio da prática de ato não previsto em lei, que lhe causou sofrimento físico e mental.
Perseguição 
Militares que tiveram contato com o cabo foram ouvidos e confirmaram a denúncia. O procurador não soube dizer se o ex-comandante continua na ativa. Caso seja condenado, ele pode pegar de dois a oito anos de prisão.
FONTE: UAI

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Sugestão do TCel Paulo Fontes com a qual eu concordo.

Caro amigo Larangeira,

Estou enviando este artgo do genial Roberto Damatta, talvez o único antropólogo, no real sentido da acepção da palavra, que exista neste país. O texto no meu entendimento tem tudo a ver com o que escrevi e vc publicou no blog: "QUARTA FEIRA DE CINZAS". abc Paulo Fontes


"Cinzas e repetições

Roberto Damatta

O Estado de S.Paulo 13 de fevereiro de 2013 | 2h 06


Nesta vida todo mundo, querendo ou não, é pautado. Todos somos levados, obrigados, arrolados ou dirigidos a fazer muita coisa. Algumas, impossíveis, como não mentir ou ser pusilânime. No caso do jornal, temos que escrever; no caso da vida, de seguir alguma regra ou viver com ou sem o bom senso. 

Os planos para nossas vidas existem antes do nosso aparecimento no mundo. Antes do nosso nascimento, pai e mãe tinham expectativas fulminantes em relação às nossas vidas. Nossas pautas existenciais são os projetos e esquemas que figuram na nossa sociedade e cultura: instruções do tipo como comer, vestir-se, limpar-se e dormir - caminhos simbólicos e reais a serem necessária e precisamente percorridos como a escolha de certas profissões e valores religiosos e políticos; rituais de crise de vida ou de passagem celebrados em nossa honra ou para os outros, os quais temos de - querendo ou não - acompanhar. Do nascimento até a morte, seguimos esquemas precisos e implac áveis e, mesmo depois de termos partido, continuamos a segui-los, porque não há sociedade que abandone seus mortos. 

As festas nos pautam coletivamente. Antigamente, como ritos obrigatórios e hoje, como feriados que nos permitem a evasão. Tal experiência acaba de ocorrer com o carnaval, que terminou ontem e, como tenho a obrigação de escrever na quarta-feira, todo ano eu tenho uma pauta suculenta sobre o que escrever: o carnaval e seus arredores que são densos, fartos, curiosos e inflamados de símbolos e textos. 

As cinzas são a consumação do fogo. O fogo é sinal de vida ativa que passa de brasa a cinza. O pó para o qual tudo tende. A entropia que sinaliza o desgaste final de qualquer forma ou armadura em fluxo. 

Todo ano tem carnaval que é metaforicamente fogo e que termina metonimiamente na Quarta-Feira de Cinzas. A repetição fala de algo planificado e anunciado. As celebrações são repetições que extinguem o tempo, ou pelo menos tentam lutar contra ele, como ocorre nas músicas e dramas quando o palhaço cai sempre no mesmo lugar. A mesma festa no mesmo país numa mesma época promove um sentimento único de dizer quem somos. Tudo passou e mudou, menos o momento da festa. Até mesmo a festa também mudou - seja o truísmo boboca - mas continua sendo a mesma festa. No carnaval, como sabemos, tudo cabe porque tudo é possível na celebração daquilo que não deve ser levado a sério, mas que é uma das instituições mais graves do Brasil. Aceitamos incompetências e malandragens políticas, mas não aceitamos quem ofenda o carnaval. Mudamos algumas vezes o regime e tem gente trabalhando ferozmente para mudá-lo novamente. Mas não há uma proposta para mudar o carnaval. Aliás, falar em suprimi-lo promoveria uma revolução. 

Estou, pois, reiterando essa alternância de fogo com cinza, de carne com peixe, de riso com seriedade, de alegria com circunspecção, de exagero com controle que nós realizamos todo ano como carnaval sem saber de todas as suas implicações. 

Tudo mudou e tudo continua na mesma. Meus amigos mais politizados estão saindo em blocos e dizem que estão revivendo um carnaval de rua que eu bem conheci. Os blocos são sintomáticos desse desejo insaciável de pertencer a um grupo fechado? Ou são, como no meu tempo, uma prova do desejo igualmente inextinguível de singularizar-se contra um outro grupo da mesma magnitude social, como ocorre nos grandes desfiles? 

Do mesmo modo, num mundo de dinheiro racionalmente acumulado, de trabalho e poupança, onde o futuro tem que ser comprado ou se transforma em divida, o carnaval leva a gastar e apresenta uma estética de exagero e luxo, como definiu com propriedade Joãozinho Trinta. Rico gosta de pobreza, pobre adora luxo. Não vemos riqueza no carnaval. Vemos o luxo do desvalido vestido de deus ou deusa, espalhando riso e alegria. Um jornalista um dia me perguntou: como é que pode haver festa tão rica num país tão pobre?

Eu disse: precisamente por isso! Boas cinzas. "

EmirLarangeira.com.br

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013


PM prende suspeitos de matar policial em Santana do Paraíso

De acordo com a PM, Wesley Timirim foi o mentor do crime
Quatro pessoas foram presas e um menor, de 13 anos, apreendido acusados de envolvimento no assassinato do policial cabo Amarildo, em Santana do Paraíso, na última sexta-feira. O militar foi assassinado em uma estrada de terra com nove tiros, quando seguia para sua chácara. Um dos suspeitos ainda está sendo procurado.
Foram presos até o momento: Wesley Neves Santos Silva, conhecido como Timirim, de26 anos;           Wesley Cândido Drumond, o Caneco, 18; Bruno Prado Vieira de Assis, 20; Mitsunaga Henrique Sueira, o Chuchu, 20; e apreendido um menor, de 13 anos. De acordo com a PM, os presos deram informações detalhadas sobre o crime e disseram que houve reuniões para tramar a morte do policial.
De acordo com a PM, Wesley Timirim foi o mentor do crime. Ele foi preso na cidade de Raul Soares. No momento da abordagem, tentou fugir em um veículo, mas foi impedido. Dentro do carro a PM encontrou uma arma.
Ainda segundo o BO, no dia anterior ao homicídio, os envolvidos teriam preparado o local, abrindo um buraco na cerca próximo à estrada para se esconderem.
Blog do 

domingo, 10 de fevereiro de 2013


Autor do homicídio contra o cb Amarildo, este está foragido ainda. Trata-se de WESLEY NEVES DOS SANTOS SILVA, vulgo TIMIRIM

Um policial militar foi morto a tiros na tarde desta sexta-feira, no que possivelmente foi uma emboscada, na estrada do sítio Manancial Águas Claras.

A 200 metros da chegada à casa do policial, ele foi cercado, teve sua arma e uma motocicleta roubadas e foi executado a tiros.
O cabo PM Amarildo Pereira de Moura era lotado no 14º Batalhão da Polícia Militar e participou, pela manhã, da solenidade de troca de comando no batalhão.
À tarde, ia à paisana para casa, quando foi morto em circunstâncias que ainda estão em apuração.
Diário do Aço.

Blog da Renata