terça-feira, 8 de novembro de 2011

Reagir? Quando? Como? Aonde?

Em: Armas de FogoReflexão
Todos os policiais devem refletir permanentemente sobre sua postura fora de serviço, principalmente frente à possibilidade de ocorrências como roubos e sequestros. Primeiro, é preciso pensar se o porte de arma de fogo fora de serviço é algo adequado – abrindo mão da noção absoluta que a maioria de nós tem sobre o porte fora de serviço, que não admite que o policial ande desarmado. Se a decisão é para andar armado, pergunta-se: em que circunstâncias isto deve ocorrer? Qual o preparo, físico, psicológico e técnico, que o policial possui para isto?
As duas recentes notícias abaixo demonstram que nem sempre o policial armado pode se salvar de determinados atentados, podendo a arma, ou seu emprego inadequado, ser o motivo da tragédia, embora saibamos que existem circunstâncias em que o correto emprego da arma de fogo pode, sim, ser salutar:
Bombeiro é baleado três vezes em roubo a moto
Um sargento do Corpo de Bombeiros foi baleado ontem à tarde durante assalto da Estrada de Santa Inês, em Mairiporã, Grande São Paulo. Ele recebeu três tiros – no abdome e nas costas – e foi internado em estado grave. Quatro ladrões roubaram a arma e a moto do policial. O veículo foi abandonado.
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Tiroteio deixa policial e ladrão de caixa mortos
O policial civil José Maria de Oliveira e Silva, de 57 anos, foi morto a tiros quando tentava evitar que bandidos fugissem com o dinheiro do caixa eletrônico de um banco em Jumirim, a 157 km de São Paulo. Um bandido também morreu e outro foi baleado na troca de tiros. Outros ladrões fugiram.
Uma boa prática é realizar estudos de caso e se colocar em situações de perigo mentalmente, simulando previamente as atitudes a serem tomadas. Fazer grupos de estudo de ocorrência com colegas de profissão e atentar sempre para os métodos utilizados pela criminalidade é também uma iniciativa razoável de antecipação. Quem acha que a condição de policial permite o porte de arma indiscriminado e imprudente precisa tomar cuidado – sua vida e das pessoas que lhe cercam estão em risco.
Abordagem Policial

RIO DE JANEIRO O AFEGANISTÃO É AQUI



Caros amigos, o que vimos nos jornais, e que cinegrafistas como o Gélson nos trazem todos os dias, é a pura realidade carioca. Onde se avisa traficantes de operações para implantações de UPP's. Onde se paga uma miséria a policiais como aqueles, que tentaram salvar a vida daquele homem, que apenas queria mostrar o cotidiano POLICIAL. É bom, você pai de família, você que está sentado em frente seu computador, tranquilo, com problemas para resolver.

Você não imagina a situação daqueles Policiais, que NÃO se deixaram abater com aquele homem,  a princípio abatido por um tiro, continuaram a revidar a justa agressão dos traficantes. E conseguiram ultrapassar a linha de tiro deles para poder tentar salvar a vida no nobre GELSON.

Policiais estes, que saem de suas casas todos os dias e não sabem se voltam. Pois o mesmo colete que os repórteres usam,  são os mesmos dos policiais. Os policiais também tem filhos, esposas, mães.

Senhor Governador, a tropa POLICIAL MILITAR, que não corre do seus deveres, pede que o senhor, OLHE PELA GENTE, não queremos perder mais amigos, neste guerra desumana. Onde o traficante não tem nada a perder, e nós temos, uma família nos esperando.

Obrigado e continuamos esperando.

Novo contingente assume Força de Pacificação do Complexo do Alemão com desafio de evitar ações violentas

O Exército trocou hoje (7) o comando e o contingente da Força de Pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha, que atua nessas favelas da zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Esta é a quarta troca de contingente do Exército, que ocupa a comunidade há cerca de um ano.

A 4ª Brigada de Infantaria Motorizada, de Juiz de Fora (MG), substituiu a 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, que estava há 13 semanas no Complexo do Alemão. O novo comandante é o general Otávio Santana Rêgo Barros, que substitui o general Cesar Leme Justo.

Durante a missão da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, iniciada há três meses, o Complexo do Alemão vivenciou momentos de violência. Em setembro deste ano, um tiroteio no Morro do Adeus, que integra o complexo, exigiu um reforço no policiamento do local. Moradores disseram que uma adolescente de 15 anos morreu vítima de bala perdida.

Em outubro, criminosos encurralaram e atacaram policiais próximo ao teleférico do Itararé. Uma granada chegou a ser lançada contra os soldados da Polícia Militar, que também integram a Força de Pacificação.

Segundo o comandante militar do Leste (comando do Exército responsável pelo Rio de Janeiro), o general de Exército Adriano Pereira Júnior, não há como impedir que criminosos entrem nos complexos da Penha e do Alemão.

“Nada impede que alguém venha da Maré ou de outra comunidade aqui para dentro, que passe um dia aqui dentro fazendo contato e saia. Imagina, se nós cercarmos essas comunidades para controlar todo o acesso, o prejuízo que causaremos à população. Imagina se ficarmos trocando tiros aqui dentro, com o risco de termos efeitos sobre a população inocente”, afirmou.

O general afirmou, no entanto, que o Exército tem tentado evitar a ação desses criminosos. “Os traficantes estão sendo presos. Semanalmente, há apreensão de drogas feita aqui dentro. Na última ação agora, apreendemos pistolas, fuzis. Fizemos uma apreensão de armamento importante. Nossa inteligência está trabalhando. Se considerarmos o que era isso aqui antes, as escaramuças que têm havido aqui estão até abaixo do que eu esperava que iria acontecer”, disse.

*Reportagem publicada na Agência Brasil

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