segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Imagens mostram traficantes armados em favela de Bangu

Traficantes tentaram invadir Vila Kennedy no domingo. Moradores relatam agressões de criminosos.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Imagens feitas no domingo (1º) mostram traficantes da Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, com armamento pesado na parte alta do morro. Segundo investigações, no domingo, traficantes das favelas Vila Aliança, do Rebu e da Coreia, que pertencem à mesma facção criminosa, tentaram invadir a Vila Kennedy para controlar o comércio de drogas.

Um morador da Vila Kennedy registrou o momento do tiroteio na comunidade.

Uma sexta pessoa foi internada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste, com diversos hematomas. A vítima, segundo informou o comandante do 14º BPM (Bangu), tenente-coronel Macedo, disse que foi agredida pro traficantes da Vila Kennedy, que teriam achado que ele tinha colaborado com os traficantes rivais.

O comandante informou que a vítima passa bem.

Um outro homem foi surpreendido por traficantes quando entrava de moto na favela. "Quem me abordou foram uns 50 vagabundos. Me abordaram ficaram perguntando onde estavam os traficantes, eu falei que não sabia, que era trabalhador", contou a outra vítima, sem se identificar, completando: "pegou a faca, quando ia me enfiar, eu segurei. Foi Deus quem me protegeu."

Ele disse ainda que ficou em poder dos criminosos por quase duas horas. "Pensei que iam me metralhar, fiquei apanhando direto".

Moradores disseram também que traficantes invadiram casas na comunidade. "Invadiram a minha casa, agrediram minha filha com criança", contou um deles.

Fogo em dois carros
Durante a tentativa de invasão, criminosos atearam fogo em um carro, na Avenida Brasil. Segundo moradores, a pista sentido Centro chegou a fechar parcialmente por alguns minutos, mas a Polícia Militar nega a informação.

Outro carro foi incendiado em um dos acessos da Vila Kennedy. Criminosos também tentaram botar fogo em um ônibus, mas uma equipe de policiais conseguiu controlar o fogo antes que ele se espalhasse pelo veículo.
Durante tentativa de invasão

A situação é mais calma nesta segunda na comunidae. O policiamento foi reforçado na região por tempo indeterminado.

Homem morre esfaqueado e suspeito foge em Itajubá

DANIEL SILVEIRA
daniel.silveira@otempo.com.br
 
Um rapaz de 19 anos é suspeito de ter esfaqueado um homem de 24 anos na madrugada desta segunda-feira em Itajubá, no Sul de Minas. A vítima morreu na calçada antes da chegada de socorro médico e até o começo da noite o suposto agressor permanece desaparecido.
De acordo com a Polícia Militar (PM), testemunhas contaram que a vítima estava sentada na calçada quando foi surpreendido pelo rapaz, que o teria atacado pelas costas e fugido em seguida. Moradores da rua chamaram os Bombeiros que, ao chegarem no local, constataram que a vítima já estava morta.
Ainda segundo a PM, os motivos relacionados ao crime ainda não foram devidamente esclarecidos, mas há suspeita de que o rapaz tenha tentado se vingar de uma briga que ambos tiveram no domingo.

Mãe tenta defender filho e é assassinada a tiros em Patos de Minas


                                                                                 LINDOMAR TAVARES/PATOS URGENTE
 

ANNA FLÁVIA NUNES                 
anna@otempo.com.br
 
O amor de uma mãe por um dos filhos terminou em tragédia nesse domingo (1º) no bairro Jardim Esperança, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba.                              Arma usada no crime foi apreendida pela polícia            
           
Uma mulher de 42 anos foi morta a tiros quando tentou defender o filho, de 23, durante um suposto acerto de contas. Ela entrou na frente do jovem quando um homem o chamou na porta de casa e sacou uma arma.
O suspeito, um tratorista de 30 anos, foi preso quando deixava a casa da família. Policiais militares que faziam patrulhamento pela região suspeitaram de uma motocicleta parada na rua e, quando iam consultar a placa, ouviram quatro tiros. Em seguida eles viram o homem saindo da residência com pressa. Ele foi abordado e a arma usada no crime foi encontrada.
Dentro da casa os policiais encontraram a mulher deitada no chão. Ela foi atingida no peito e o filho dela foi baleado nos dois braços. Segundo a PM, ambos foram levados para o hospital regional, mas a mãe do jovem não resistiu aos ferimentos. A mulher tinha seis filhos, entre eles uma menina de 6 anos.

Motivação
O crime foi motivado por vingança. De acordo com a polícia, o irmão do tratorista foi assassinado em dezembro do ano passado e o filho da vítima é o principal acusado.
Para chegar até a residência da família, o suspeito rendeu a namorada do jovem e obrigou que ela o levasse até o local. Quando chegou à residência, ele chamou pelo nome do rapaz e fez os disparos quando ele e a mãe apareceram na porta.
O tratorista foi levado para uma Delegacia de Polícia e depois encaminhado para a Penitenciária de Patos de Minas. O jovem baleado não corre risco de morte.

Ten da PM que agrediu ex esposa é enquadrado na Lei Maria da Penha e se ele fosse o Governador...?

Aécio Neves agride mulher no Rio, segundo blog de Juca Kfouri

Redação CORREIO

Segundo nota publicada no blog do jornalista Juca Kfouri, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), se envolveu num incidente no domingo passado. Conforme o texto do blog, 'Aécio deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio'.

Ainda de acordo com o blog de Juca Kfouri, 'depois do incidente, segundo diversas testemunhas, cada um foi para um lado, diante do constrangimento geral'.

A assessoria de imprensa do governo mineiro enviou nota ao jornalista desmentindo a informação e a considerando caluniosa. O blog, no entanto, resolveu confiar em sua nota e manteve a informação.

Blog da Renata

Policiais do Rio não têm tratamento psicológico adequado, diz pesquisadora

Tragédias constantes estariam agravando saúde mental da tropa. Helicóptero derrubado por traficantes ainda atormenta equipes.

Aluizio Freire
Do G1, no Rio

Policiais em ação na Vila Cruzeiro, na Penha
 (Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo )
Durante dois dias, um policial militar foi visto várias vezes chorando pelos cantos, chutando portas e esmurrando paredes ou jogando jornais para o alto. A reação explosiva e descontrolada, segundo contou um colega dele ao G1, começou no dia seguinte ao enterro de um dos ocupantes do helicóptero que foi derrubado a tiros por traficantes no dia 17 de outubro, no Morro dos Macacos, na Zona Norte do Rio.

“Todos nós sentimos, somos humanos, mas há quem não consiga se conter e queira botar a revolta para fora. É uma pessoa que precisa de atenção psicológica, como qualquer um”, ressalta o colega, que também se queixa de várias noites de insônia e irritação.

A professora Edinilsa Ramos de Souza, pesquisadora do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz), que realizou em equipe um estudo sobre as condições de trabalho, saúde e qualidade de vida dos policiais civis e militares do Rio, concorda.


Helicóptero em chamas: trauma não superado (Foto: Agência O Globo/Fabiano Rocha)

“Os agentes de segurança pública têm que fazer frente à criminalidade crescente e fortemente armada. Esse episódio do helicóptero é um exemplo. Eles estão passando por uma pressão grande. São cobrados para dar uma resposta à sociedade. São eles que se expõem a esses riscos. E, muitas vezes, acabam lesados, feridos, incapacitados ou perdem a própria vida”, afirma.

Segundo ela, o serviço de saúde que as polícias Civil e Militar oferecem não atende às necessidades dos integrantes das instituições. “É muito pouco para atender um efetivo tão grande. É um atendimento deficiente”, diz a pesquisadora, que entrevistou policiais em momentos de crise.

“Eles reclamam muito do estresse provocado pelos riscos a que são submetidos. Mas, também, da falta de reconhecimento, da sociedade e da instituição, salários baixos etc. Eles se ressentem de tudo isso. E são fatores que afetam o desempenho profissional”, aponta.

"É preciso considerar que a vitimização de policiais militares é maior do que a da população do Rio", acentua a pesquisadora.

Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, Wanderley Ribeiro, “não existe um acompanhamento psicológico de policiais envolvidos em casos mais extremos”.

Falta de assistência permanente

“Eles são treinados para o combate, confrontos armados, mas numa tragédia como essa, do helicóptero, em que viram de perto a morte dos companheiros, precisam ter uma atenção para que recuperem o controle e a tranquilidade para o trabalho. Mas, infelizmente, a corporação não se preocupa com isso, apenas com a imagem da instituição”, afirma.

“Falta um programa permanente de assistência psicológica. O que eles criaram é um quadro de oficiais psicólogos que tratam o paciente como subordinado e não como uma pessoa que precisa de ajuda”, acrescenta Ribeiro.

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol) também aponta falhas no atendimento psicológico oferecido aos agentes.

“O serviço de assistência social para o policial que precisa de apoio não tem uma cultura de avaliação do quadro do paciente. Muitos colegas se perdem pelo estresse constante, acabam se jogando no vício do álcool ou cometendo até suicídio. Conheço vários casos”, revela o comissário Franklin Bertholdo, 62 anos, 36 deles dedicados à vida policial. Ele faz parte da diretoria do sindicato.

PM explica projeto

Em resposta às críticas, a assessoria da Polícia Militar informou que a corporação possui o Projeto Renascer, que visa a recuperação de policiais militares e seus dependentes que possuam algum tipo de compulsão, seja ela droga, álcool, sexo ou mesmo jogo.

A nota diz ainda que o serviço conta ainda com um Programa de Assistência Psicológica para PMs envolvidos em "Ocorrências com Potencial de Risco de Estresse Pós-Traumático".

A assessoria da Polícia Civil não respondeu ao G1 até a publicação da matéria.

Dupla faz reféns e assalta apartamento no bairro Floresta

Clarissa Damas
clarissa.damas@otempo.com.br

Dois homens armados assaltaram um aprtamento no bairro Floresta, região leste de Belo Horizonte, na madrugada desta segunda-feira(2). De acordo com a Polícia Militar, a dupla rendeu o porteiro do prédio, que fica na avenida do Contorno, e entrou no edifício. Em seguida, foi até o sétimo andar, invadiu um apartamento e roubou jóias, dólares, euros e quatro armas.

Segundo revelou a PM, o dono do apartamento, um aposentado, foi amarrado juntamente com o porteiro durante o assalto. Para despistar, os criminosos forjaram um bilhete supostamente escrito pelo porteiro, e colocaram na guarita do prédio, dizendo algo como "volto já". O valor estimado do prejuízo do aposentado ainda não foi contabilizado. O assalto durou cerca de 30 minutos. Não há pistas dos suspeitos.