segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


* Cláudio Cassimiro Dias (Dr Cláudio) - Criminólogo

Nesse momento venho a publico esclarecer a necessidade de um contingente com a especialidade que possui o Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM). E aproveito para explicar aos cidadãos sobre alguns aspectos inerentes a coibição de crimes violentos e o grau de complexidade do emprego da força necessária, de acordo com cada tipo de ocorrência.

O Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas tem a missão precípua de resolver as ocorrências de maior dificuldades e que fogem a capacidade e mesmo condições técnicas das viaturas especificas para o patrulhamento rotineiro e atendimento de ocorrências corriqueiras, como atrito verbal, brigas, desentendimento entre pessoas, furtos, perturbação do sossego, crimes previstos na Lei Maria da Penha, dentre tantas outras de menor gravidade e complexidade.

Outros estados da Federação possuem batalhões com a mesma especificidade do Batalhão Rotam, porem, com nomenclaturas diferentes ou parecidas. No entanto a função executada é a mesma. Ou seja, repreensão aos crimes violentos.

Um assalto (ROUBO), por exemplo, é motivo de emprego do homens do batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas, isso porque, os assaltantes estão armados e dispostos a tudo para lograr êxito em seus intento criminoso. Se for necessário matar, matarão sem nenhuma sombra de dúvidas, e sem remorso algum, qualquer cidadão, pai de família, trabalhador que por ventura cruzem em seu caminho.

Nesse caso, a Policia Militar, através do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas entra em ação com uma guarnição policial com efetivo de 4 ou 5 policiais militares preparados e imbuídos em tentar prender os delinqüentes, e muitas das vezes, esses policiais se deparam com um confronto de grandes proporções, que as vezes terminam com policiais e marginais baleados.

A guarnição ROTAM foi criada exatamente com essa função de coibir crimes violentos. É como se fosse um antibiótico mais forte, quando um remédio mais simples não obteve a eficácia desejada, ou seja, a guarnição ROTAM é necessária para cessar as ações delituosas mais graves.

Dotada de homens qualificados e extremamente compromissados com o bom resultado, é de fato um Batalhão Especial com sua função bem delineada, porem, que depara com situações das mais diversas formas.

A sociedade desconhece a importância do Batalhão ROTAM, até mesmo porque trata-se de um batalhão que não atua em ocorrências comuns, com o qual se tenha um contato cotidiano, como ocorre com as PAC (Patrulha de Atendimento Comunitário), o GEPAR (Grupo Especializado em Policiamento em Área de Risco), e outras formas de policiamento mais corriqueiros efetuados pela respeitada Policia Militar de Minas Gerais.

Algumas pessoas mal informadas estão cogitando a extinção do Batalhão ROTAM, para satisfazer o ego de algumas pessoas que não conseguem discernir os fatos, e mesmo discernir um acontecido isolado, de toda uma historia de uma Corporação Bicentenária que sempre protegeu a sociedade mineira.

Sabemos que no bairro serra, no Aglomerado do Cafezal ocorreu uma ocorrência que culminou na morte de duas pessoas. É muito lamentável quando se perdem vidas, porém, não podemos precipitar julgamentos, uma vez que as circunstancias dos fatos devem ser objeto de apuração, com isenção e com total respeito a Constituição Federal, que prevê o “devido processo legal” e a “presunção da inocência”, qual seja, ninguém, será considerado culpado antes do trânsito em julgado de sentença condenatória, da qual não caiba mais recurso.

Policiais foram presos, ou seja, a guarnição policial composta por quatro policiais militares foi presa, a primeira vista para dar uma satisfação a sociedade, pois, não havia em tese motivos para decretação de prisão preventiva dos 4 policiais, que já estavam afastados de suas funções, possuem residência fixa, são servidores públicos e estavam exercendo suas funções policiais militares, portanto, de serviço, representando o estado no momento da atuação.

Nesse meio tempo surgiram acusações de formação de milícias, por parte de alguns moradores do Aglomerado que insistiam na participação de policiais em milícias na região do acontecimento. Parece que a intenção era a de macular a instituição e mesmo desviar as atenções dos policiais para as praticas de delitos no aglomerado.

A quem interessa a extinção do Batalhão ROTAM?

Essas pessoas que querem extinguir um batalhão de tamanha importância na repressão ao crime conhecem a atividade policial ou já foram vitima de ações de marginais violentos?

Enquanto o debate fica acirrado, com especialistas debatendo a desgraça alheia, o Cabo Comandante da guarnição perde a vida dentro da cela, em circunstancias que estão sendo investigadas pela policia civil e objeto de inquérito militar, em virtude do suicídio dentro de um Quartel.

Devemos crer que a extinção do Batalhão ROTAM interessa a marginais e simpatizantes, para que possam atuar livremente em suas “bocas de fumo”.

Outrossim, algumas pessoas desocupadas ou de poucos afazeres tentam denegrir a imagem de uma Polícia que figura entre as melhores do Brasil, quiçá, do mundo, por vaidade ou para ter um minuto de aparecimento na TV, em cima da desgraça de outros.

A Polícia Militar em toda sua grandeza e bons serviços prestados a Sociedade deve ser vangloriada, pois, nossa Sociedade Mineira está sofrendo com atos criminosos, que felizmente, nossos valorosos policiais ainda detêm um controle maciço da maioria desses delitos.

Viver sem o batalhão ROTAM seria a bancarrota e um prato cheio para os vagabundos e marginais que tentam prender nossa família, dentro de casa, enquanto agem livremente em ações violentas e crimes repugnantes aos olhos do bom cidadão.

Ainda é bastante lamentável o fato do prejulgamento feito contra os militares, que antes de militares são cidadãos, portanto, fazem jus ao tão divulgado “Direitos Humanos”, mas que nesse momento, vira as costas para esses seres humanos, que também são fruto da sociedade. A mesma sociedade em que vivemos.

Portanto, caro leitor, pense no ser humano, policial ou não, como ser humano, na mais profunda essência do SER Humano, carente de afeto, a mercê das mazelas da vida, pai de família, mãe de família, filho e toda forma de expressar a vivencia entre as pessoas, na família, no trabalho, na comunidade, enfim, nas relações interpessoais internas e externas.

Antes de condenar alguém, com palavras, com atos, por interpretação de falácias e imagens distorcidas, pense que amanhã, qualquer de nós pode ser também achincalhado pela mesma mão que dá a flor, e que esconde o espinho. A mesma voz que grita parabéns, em virtude de um ato se torna na mente de muitos a mais vil das pessoas, por causa de interpretações antecipadas e mesquinhas de alguns.

O momento é de reflexão e mudança de conceitos baseado no direito a cidadania ampla para todos, independentemente de profissão.

Recordo-me de uma fala minha, na Assembléia Legislativa, no ano de 2001, quando eu ainda fazia parte do Quadro Jurídico do Clube de Cabos e Soldados, onde defendi a melhora das condições dos policiais de nosso estado e disseminava a idéia entre os diretores da entidade, acerca da criação de uma Comissão de Direitos Humanos para os Militares.

Portanto, nobilíssimos cidadãos deixemos nossas cadeiras confortáveis, e nossas idéias opacas e passemos a viver o coletivo, para que n futuro próximo possamos ser mais felizes, em uma sociedade ordeira e melhor para vivermos. Coletivamente podemos realizar as mudanças que nossa Sociedade tanto necessita.

* CLAUDIO CASSIMIRO DIAS, Especialista (Latu Sensu) em Criminologia, Bacharel em Direito, Bacharel em Historia, Acadêmico Efetivo Curricular da Academia de Letras João Guimarães Rosa da Policia Militar de Minas Gerais, Cadeira 28, Ex-Diretor Jurídico do CSCS/PMBMMG, Conselheiro do CEPREV/MG, Pesquisador da Historia Militar e palestrante. (Carinhosamente chamado pela tropa: “DR CLÁUDIO”).

Fonte: Universo Policial

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Policiais fazem greve de 72 horas e exigem aumento

                             Policiais civis do Distrito Federal paralisam por 72 horas
Da Agência Brasil

Brasília - A partir das 8h desta quarta-feira (23), os policiais civis do Distrito Federal (DF) paralisam suas atividades por 72 horas. A greve temporária foi decidida em assembleia da categoria na noite de ontem (22).

Os policiais reivindicam a reestruturação da carreira de policial pelo governo federal e um aumento salarial de 28%, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF).

O presidente do Sinpol-DF, Wellington Luiz, afirmou que a classe concedeu todos os prazos ao governo para que atendesse às suas reivindicações.

Edição: Aécio Amado

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PEC 300 - coronel nega relação entre protesto no quartel e tiro disparado no amigão

Coronel Francisco nega relação entre protesto no quartel e tiro disparado no Amigão

Um dos organizadores do movimento de policiais que pede o pagamento da PEC 300 no Estado, o coronel Francisco afirmou nesta sexta-feira, 18, que não há qualquer relação entre o protesto de famílias que impediu que cerca de 200 policiais fizessem a segurança no estádio Amigão, em Campina Grande, e o tiro disparado no local na última quarta-feira, dia 16.
O coronel pediu que houvesse uma investigação rigorosa do caso e afirmou que ele não tem relação com o movimento dos policiais pela PEC: “É preciso avaliar bem o caso porque o companheiro que estava lá tinha o direito de estar armado, já que possui porte de arma”, afirmou.
Sobre as declarações do governador Ricardo Coutinho, que classificou de terroristas os episódios ocorridos em Campina Grande, coronel Francisco afirmou que foram colações descabidas e insensatas. “Ele não poderia ter envolvido o movimento. Nós não fazemos terrorismo”, declarou. O militar também aproveitou a oportunidade para cobrar mais diálogo da parte do governo do estado. “Nós só queremos que ele entregue uma proposta para ser executada quem sabe no próximo ano”, alegou.
No próximo dia 28, os policiais civis, militares e agentes penitenciários realizam uma grande assembléia e decidem se vão ou não paralisar as atividades durante o carnaval, como proposto. Já na quarta-feira, dia 23, haverá uma sessão especial proposta pelo deputado Frei Anastácio na Assembleia Legislativa para discutir a situação da polícia paraibana.

Fonte: paraiba.com.br

190ª CIA PM tem novo comandante

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Nesta manhã de quinta-feira, 17 de fevereiro, foi realizada a solenidade de passagem de comando da Centésima Nonagésima Companhia de Polícia, que tem sua sede na vizinha cidade de Tiradentes.
A Cap Sandra Aparecida de Souza que esteve a frente daquela fração desde o ano de 2009, despediu-se emocionada dos seus comandados e amigos que conquistou naquela cidade histórica. Em algumas palavras a oficial se emocionou e agradeceu a lealdade e principalmente a amizade que a ela foram dispensadas durante os dois anos em que esteve a frente da tropa.
O novo comandante, Capitão Demétrios Xavier Gomes é oriundo do 27º Batalhão que tem sua sede na cidade de Juiz de Fora, o oficial foi designado para o comando da companhia. Trata-se também de um oficial gabaritado e que opcionalmente escolheu o 38º Batalhão para prestar seus serviços.
A solenidade foi brindada com a presença do Cel PM Ricardo Matos Calixto que assumiu recentemente o comando da 13ª Região da Polícia Militar com sede em Barbacena, do Ten Cel Alan Elias da Silva comandante do 38º batalhão , militares da 190ª Cia PM , do 38º BPM, autoridades municipais, diversos seguimentos da sociedade, familiares e amigos dos oficiais, que compareceram no espaço cedido na Pousada Pequena Tiradentes.

Fonte: Blog do CB Nivando

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PM DA PARAÍBA PÁRA POR MELHORES SALÁRIOS

RESULTADO DA ASSEMBLÉIA: POLICIAIS RESOLVEM NEGOCIAR ATÉ O DIA 10/02, E AMEAÇAM ENTRAR EM GREVE ANTES DO CARNAVAL...
Os policiais já definiram que irão negociar até a quinta-feira da próxima semana, dia 10 de fevereiro, quando toda a corporação já terá recebidos os contra-cheques. A idéia é que se não conseguirem chegar a um acordo com o governo do estado farão greve até o carnaval.
A já caótica situação do trânsito no centro de João Pessoa foi agravada nesta quarta-feira (2) em função de uma caminhada de protesto dos policiais militares reivindicando o pagamento da chamada PEC 300 e uma audiência com o governador Ricardo Coutinho.
Milhares de policiais, liderados pelo major Fábio, ex-deputado federal e pelo cel. Francisco de Assis, ocuparam as ruas do centro de João Pessoa, protestando contra a suspensão judicial do pagamento da chamada PEC 300, que resultaria em aumento de mais de 100% no soldo dos policiais.
“Enviamos ofício desde o dia 19, pedimos audiência, mas o que recebemos foi o silêncio. O governador precisa dialogar com os policiais”, discursou Major Fábio do alto de um carro de som.
O trânsito no Parque Solon de Lucena foi bloqueado, provocando imenso congestionamento.