sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Advogado Ércio Quaresma bate boca com capitão da PM durante julgamento


Quaresma defende um acusado de estupro, morte e ocultação de cadáver em São São João del-Rei. Durante a sessão ele brigou com uma testemunha e foi chamado de 'craqueiro'

fonte: em.com.br
Quaresma defendeu o goleiro Bruno em 2010 (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Quaresma defendeu o goleiro Bruno em 2010
O advogado Ércio Quaresma, que defendeu o goleiro Bruno em 2010 no processo sobre a morte de Eliza Samudio, bateu boca com um capitão da Polícia Militar (PM) durante um julgamento em São São João del-Rei, na Região Central de Minas Gerais. A sessão aconteceu na quinta-feira, no Fórum Carvalho Mourão, e terminou em confusão entre o advogado, uma testemunha, o promotor e a juíza da 1ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude, Maria de Fátima Santos Dolabela.

O julgamento é sobre um crime que aconteceu em Lagou Dourada, na região central do estado, em abril de 2009. Quaresma é defensor de Fernando Henrique dos Anjos, acusado de estupro, morte e ocultação do corpo de uma jovem de 19 anos. O crime chocou os moradores da cidade, na época, por causa da crueldade do réu.

Segundo a denúncia do Ministério Púbico, no momento do estupro a vitima tentou se defender e unhou Fernando. Temendo ser identificado pelo material colhido das unhas da vítima, o réu, após agredi-la e asfixiá-la até a morte, cortou as mãos da jovem. Os membros foram jogados em uma mata e o corpo lançado em um barranco.

Foto: TV Alterosa
Durante a audiência, Quaresma se desentendeu com o capitão que era testemunha no julgamento. Ele disse ao policial: “Você é capitão lá fora, aqui você é testemunha”. Os dois se levantaram e se enfrentaram com ofensas, enquanto a juíza tentava colocar ordem na sessão. A magistrada disse: “Eu dissolvo o conselho de sentença se isso aqui virar um teatro”

O policial retrucou e chamou o advogado de “craqueiro” se referindo ao escândalo sobre o uso de drogas em que Quaresma foi filmado fumando crack em Belo Horizonte (relembre esse episódio). O PM disse também: “não tenho medo de você não rapaz”. A juíza, tentando controlar a sessão, ameaçou dar voz de prisão ao militar e chamou para uma conversa particular o promotor e o advogado Quaresma.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Criminosos que fugiram de áreas pacificadas estão se reorganizando em outras favelas do Rio, diz Cabral

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, reconheceu hoje (11) que lideranças criminosas que fugiram de áreas pacificadas pela Polícia Militar estão em outras favelas do estado se reorganizando e tentando “manter a estrutura do poder paralelo”. Ele fez a declaração ao comentar a morte de seis jovens na Favela da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense, controlada por criminosos armados. As unidades de Polícia Pacificadora (UPP) são a principal política de segurança pública do estado e já foram implantadas em cerca de 140 favelas da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, ainda há mais de mil favelas em todo o estado controladas por criminosos armados. Até o momento, nenhum outro município fluminense recebeu uma UPP. Perguntado por jornalistas, Cabral não confirmou se alguma favela da Baixada Fluminense será alvo de uma unidade pacificadora. “As comunidades que ainda são dominadas pela presença física da marginalidade armada acabam hospedando marginais líderes nas comunidades pacificadas que fogem, que não foram presos. Eles conseguem escapar e ir para essas comunidades se reorganizar e tentar manter a estrutura do poder paralelo. Isso tem sido bem claro para a gente. A gente não tem ilusão”, disse o governador. Durante o processo de expansão das UPPs, o governador fluminense adotou a postura de avisar o local de instalação da próxima unidade, o que gerou críticas de que o anúncio permitia a fuga de criminosos e a retirada de armas dessas comunidades. A Favela da Chatuba foi ocupada hoje pela Polícia Militar, que informou que instalará no local um posto permanente. Perguntas que não querem calar: -E não seria função do governo do estado evitar que isso acontecesse? -Por que o governo está os deixando se reorganizar? -O que o governo do estado fez, em termos de segurança, além das UPPs? -O que o governo fez pelo Grande Rio e interior? -Quando Cabral avisava sobre as próximas ocupações de favelas não imaginava que isso poderia acontecer?

FIM DA LINHA



"Morte de José Jorge Saldanha, também conhecido como Zé Bigode, no Rio de Janeiro, em 4 de abril de 1981. Ele foi um dos fundadores do grupo criminoso conhecido como Comando Vermelho. Em 3 de abril de 1981, Zé Bigode sustentou sozinho uma intensa troca de tiros com policiais, que formavam um efetivo de 400 homens. Dois mil tiros foram disparados no tiroteio que matou e feriu policiais e só acabou com a morte de Zé Bigode (que dispunha de grande arsenal) na manhã do dia seguinte." (Adaptação de texto da Wikpédia)

O massacre de seis jovens, de um pastor evangélico e de um cadete da PMERJ na Baixada Fluminense, todos barbaramente torturados, bem demonstra a insanidade dos bandidos e, mais ainda, a insanidade desta sociedade que apoia ONGs rechedas de facínoras e de dinheiro público. O nome disso é anomia (ausência de leis), ou, pior, é excesso de leis protetoras de marginais dentro e fora da cadeia. Ora, essa justificativa de que o facínora cumpre apenas o “papel social” dele, – ideologizada ao longo dos últimos anos, – está a mais e mais afundando no lodo a sociedade brasileira. Pior é que ela não se incomoda com o crescente banditismo. Contenta-se apenas em entrar na onda do “combate à corrupção de políticos” em vista dos últimos acontecimentos no STF, o que, aliás, ocorre em boa hora. Entretanto, não se afeta com a crueldade dos bandidos e geralmente vai às ruas para pedir “paz”. Que “paz” é esta além de covardia?...
Agora a onda é descriminar o uso de drogas em movimento cheirando mal. É de bom alvitre atentar para o blog do jornalista da Revista VEJA, Reinaldo Azevedo, para aprofundar o entendimento desta nova trapaçaria a serviço do crime que avança sob os auspícios da ONG VIVA RIO, esta que, por sua vez, goza de apoio global irrestrito. Como dizia o Marquês de Maricá: “A ordem pública periga onde não se castiga.” E está perigando no Brasil, com o serviço policial cada vez mais desmoralizado, mal remunerado, e sem poder instrumental mínimo para vencer a onda do crime que se torna um tsunâmi de proporções devastadoras.
Esse fenômeno de justificação do crime e dos criminosos emergiu lá pela década de 60 para se eternizar no Rio de Janeiro e no Brasil. A formação do Comando Vermelho no Presídio da Ilha Grande desdobrou-se em diversas facções Brasil afora. São tantas as siglas criminosas que não há como computá-las. Mas a cultura do crime organizado é única e se resume na disposição do bandido em eliminar policiais como se fossem inimigos. Ora, isto é guerra! É revolução dissimulada em criminalidade impune! E guerra se combate com guerra! Revolução se combate com revolução! Daí ser hora de a sociedade brasileira sair do marasmo e reagir com veemência ao banditismo dando-lhe uma lição única e definitiva, a começar por exigir dos governantes a melhoria do aparelho policial. Claro que o combate (É combate, mesmo!) não pode ocorrer sem sangue; mas é preferível ver escorrer o sangue do bandido do que o sangue de seis jovens cujo pecado foi o de saírem em grupo para se divertir, o sangue de um cadete da PMERJ que apenas desfrutava de sua alegria de viver, e o sangue de um pastor evangélico que tentou ajudar o infeliz cadete. Cá entre nós, basta apenas aprisionar essas bestas-feras?...
Esta situação de desordem social e pública me lembra o fundador do Comando Vermelho, William da Silva Lima, em sua clássica declaração feita ao policial civil joão Pereira Neto, da Divisão Antissequestro da Polícia Civil do RJ, reportada pelo jornalista Carlos Amorim no seu clássico “COMANDO VERMELHO – A História Secreta do Crime Organizado”:

“William comenta que alguns intelectuais pretendiam usar o Comando Vermelho na luta política. (...). Alguns deles, pequenos-burgueses, pretendiam usar nossas comunidades e nossa organização com finalidades políticas. À medida que não deixamos usar, comprovamos, sem soberba, que conseguimos aquilo que a guerrilha não conseguiu, o apoio da população carente. Vou aos morros e vejo crianças com disposição, fumando e vendendo baseado. Futuramente elas serão três milhões de adolescentes que matarão vocês (a polícia) nas esquinas. Já pensou o que serão três milhões de adolescentes e dez milhões de desempregados em armas? Quantos BANGU I, II, III, IV, V... terão que ser construídos para encarcerar essa massa?”

Esse mesmo bandido lançaria, em 1991, um livro intitulado “QUATROCENTOS CONTRA UM – UMA HISTÓRIA DO COMANDO VERMELHO, pela Editora Vozes. Carlos Amorim, em seu supracitado livro, assim se reporta ao CV:

“Quando os presos políticos se beneficiaram da anistia, que marcou o fim do Estado Novo, deixaram na cadeia presos comuns politizados, questionadores das causas de delinquência e conhecedores dos ideais do socialismo. Essas pessoas, por sua vez, de alguma forma permaneceram estudando e passando suas informações adiante (...). Na década de 60 ainda se encontrava presos assim, que passavam de mão em mão, entre si, artigos e livros que falavam de revolução (...). O entrosamento já era grande, e 1968 batia às portas. Repercutiam fortemente na prisão os movimentos de massa contra a ditadura, e chegavam notícias da preparação da luta armada. Agora, Che Guevara e Régis Debray eram lidos. Não tardaria contatos com grupos guerrilheiros em vias de criação.”

Não por coincidência, o livro do bandido, – cujo título é uma descarada homenagem ao perigoso membro do CV “Zé Bigode”, – o livro do bandido foi prefaciado pelo presidente da ONG VIVA RIO, Rubens Cesar Fernandes, que atualmente lidera o movimento pela descriminação do uso de drogas. Ora, como pode a sociedade brasileira ignorar história tão contundente? Será que ninguém percebe que urge uma reação à altura do grave problema de desordem pública que tem nos crimes de sangue atingindo inocentes seu paradigma? Até quando a sociedade brasileira, - por meio de seus segmentos sociais despidos de ideologias, - ficará inerte e inerme enquanto o crime avança como câncer em metástase?


NADA A VISTA: Veja mensagem recebida pelo Blog Noticias da PC sobre o Premio Produtividade.


Agradecemos a colaboração de servidora que 
encaminhou a mensagem.
 
Aos moderedores, encaminho e-mail recebido
 pelo Portal do Gov, MG. Veja mensagem abaixo:
 
Mensagem




Gostaria de saber se o o Governo irá pagar o Premio Produtividade que tem como
 referencia o ano 
de 2011. Se a resposta for afirmativa, qual será o indice do pagamento e qual prazo 
de pagamento. 
Obrigada

Histórico do protocolo

DataSituação do Protocolo
04/09/2012A sua mensagem foi encaminhada para a equipe de Atendimento ao
Cidadão do Governo do Estado de Minas Gerais, que é a responsável
 pela sua análise.
04/09/2012A sua mensagem foi encaminhada para Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão. Ela terá dois dias úteis para respondê-la.
07/09/2012A sua mensagem foi respondida por Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão





Resposta




Senhora ???,
      Encaminhamos-lhe esta correspondência em resposta a sua mensagem enviada 
em 04/09/2012, sobre o prêmio por produtividade referente ao protocolo 89696.

     De acordo com o Núcleo Central de Gestão Estratégica de Projetos e do
 Desempenho Institucional -
 NCGERAES, o Prêmio de Produtividade referente ao 
Acordo de Resultados 2011 será pago, mas a data
 de pagamento está indefinida.

Atenciosamente,

Equipe de Atendimento ao Cidadão
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - Seplag

Morte de PM teria sido oferecida como presente de aniversário a traficante no RJ


A morte de um cadete da Polícia Militar cujo corpo foi encontrado no sábado (8) no Rio de Janeiro teria sido oferecida como presente de aniversário a um traficante. De acordo com uma fonte da PM, o assassinato ocorreu em homenagem ao criminoso conhecido como Ratinho, que teria comemorado mais um ano de vida neste final de semana na Favela da Chatuba, no município de Mesquita, na Baixada Fluminense. 
O corpo de Jorge Augusto de Souza Alves Júnior, de 34 anos, foi encontrado ontem pela manhã dentro do porta-malas de seu carro, um Fox preto, no bairro Vila Emil, em Mesquita. Segundo a fonte da PM, a identificação chegou a ser demorada porque o cadáver estava com o rosto deformado. No corpo, ainda havia sinais de violência sexual e marcas de espancamento e tiros. 
Colegas de Jorge Augusto, conhecido como Alves, relatam que ele foi visto pela última vez na sexta-feira (7) à noite, saindo de um show de pagode em Mesquita, acompanhado de uma mulher. No dia seguinte pela manhã, quando foi encontrado morto, o policial estaria de serviço. 
De acordo com a fonte da PM, investigações apontam que o crime teria ocorrido para presentear o traficante Ratinho. Ele integraria o bando de Luís Fernando Nascimento Ferreira, o Nando Bacalhau, gerente do tráfico de drogas no Morro do Chapadão , em Costa Barros, zona norte do Rio, e teria ido comemorar seu aniversário na Favela da Chatuba. 
O caso foi registrado na 53ª DP (Mesquita) e repassado para a Divisão de Homicídios da Baixada. A mulher que acompanhava Alves no show de pagode está sendo procurada. 
O cadete assassinado estava na Polícia Militar desde 2006 e era aluno da Escola de Formação de Oficiais da corporação. Sua formatura iria ocorrer em 1º de dezembro deste ano. Querido pelos colegas, ele integrava o time de basquete da escola. Alves era solteiro e não deixa filhos. Seu corpo foi enterrado às 15h deste domingo no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste da capital fluminense.

Militar do Exército é baleado dentro de quartel na Pampulha

Vítima foi atingida na perna 
Um militar do Exército foi baleado dentro da 4ª Companhia de Comunicações (Cia Com) da corporação na madrugada desta quarta-feira (12). A companhia é localizada no bairro São Francisco, na região da Pampulha. O militar foi atingido na perna, depois que duas pessoas tentaram invadir o quartel.
Ainda não há informações se o disparo de arma de fogo foi acidental ou partiu dos criminosos.
Até a manhã desta quarta, ninguém havia sido preso.
A assessoria da corporação afirmou que irá falar sobre o caso por meio de nota.
FONTE: O TEMPO