quarta-feira, 11 de abril de 2012

JUIZ MINEIRO QUE BENEFICIAVA QUADRILHA DE JOGOS ILEGAIS TEM PENA MANTIDA

Cnj
Colegiado acompanhou o voto do relator da matéria, o
conselheiro José Roberto Neves Amorim
Conselho Nacional de Justiça mantém pena contra juiz mineiro
Murilo de Sá é acusado de ter beneficiado judicialmente uma quadrilha envolvida na exploração de jogos ilegais
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, decidiu, nesta terça-feira (10), manter a pena administrativa de disponibilidade compulsória contra o juiz Murilo de Sá Júnior, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Segundo o tribunal, que já havia decidido pela penalidade disciplinar em maio de 2011, Murilo de Sá é acusado de ter beneficiado com decisões judiciais uma quadrilha envolvida na exploração de jogos ilegais.
Com a decisão, ele permanece afastado do exercício da magistratura, mas sem perder o cargo e recebendo normalmente o salário de cerca de R$ 20 mil mensais.
Com base em conclusões de procedimento administrativo disciplinar movido pelo TJMG, o juiz é acusado de receber petições sem protocolo e de conceder liminares em processos que não eram de sua competência. Tais decisões, segundo o tribunal, beneficiaram os contraventores de jogos ilegais.
Por unanimidade, os conselheiros do CNJ rejeitaram recurso do juiz mineiro e mantiveram a pena. O colegiado acompanhou o voto do relator da matéria, o conselheiro José Roberto Neves Amorim.
A defesa do juiz Murilo de Sá alegou que houve cerceamento de defesa, punição excessiva diante dos fatos, além da prescrição do processo. Todas as alegações, no entanto, foram rejeitadas pelos conselheiros do CNJ.
O Hoje em Dia tentou, nesta terça-feira (10), agendar uma entrevista com o magistrado, mas não obteve sucesso. A assessoria de imprensa da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) informou que tentou estabelecer contato telefônico com Murilo de Sá, mas que ele não foi localizado.
A assessoria do Fórum Lafayette passou a demanda para o TJMG. Já a assessoria de imprensa do tribunal argumentou que não faz contato com magistrados e mandou procurar a Amagis.
O setor de comunicação do tribunal, no entanto, adiantou que a Corte Superior vai se reunir nos próximos dias para analisar o processo disciplinar contra o juiz. 
FONTE: HOJE EM DIA

segunda-feira, 9 de abril de 2012

CPI DO JOGO DO BICHO NA CMBH

Vereador CABO JÚLIO(PMDB) protocoliza requerimento que cria CPI do JOGO DO BICHO em Belo Horizonte 
Protocolizado na tarde desta segunda-feira (09/04), com 18 assinaturas, requerimento nº 268, que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o jogo do bicho na capital. 
O autor do requerimento, Vereador CABO JÚLIO, levou em conta reportagem de capa do jornal HOJE EM DIA, do último domingo (08/04), intitulada: “BH, CIDADE ABERTA PARA OS JOGOS DE AZAR” em que mostrou o mapeamento do jogo do bicho na capital. 
O objetivo é verificar se as atividades ilícitas colocam em risco a vida dos usuários desses estabelecimentos além de propor uma legislação mais rígida no município. De acordo com CABO JÚLIO, o assunto é relevante e de interesse público. “Com a prisão de contraventores conhecidos no cenário nacional, como Rio e Goiânia, BH já é rota de fuga”, afirmou. 
Para o Vereador, o jogo do bicho é apenas um iceberg. “Por trás dele, estão os caça níqueis, o vídeo poker, o tráfico de drogas e o tráfico de armas. Vamos convocar os barões do jogo do bicho para depor, ainda que coercitivamente”, disse. 
Prisões 
No dia 13 de março, a polícia federal prendeu 13 pessoas acusadas de integrar a cúpula do jogo do bicho no Rio. Entre os presos estava o patrono da escola de samba Beija-Flor, Anísio Abrahão Diniz. Dois meses antes, em janeiro (11), Diniz havia sido preso por crimes ligados à contravenção e por formação de quadrilha, por estar acompanhado de um policial civil armado que fazia sua segurança. 
No dia 29 de fevereiro, a polícia federal de Goiás prendeu o contraventor Carlinhos Cachoeira, pivô da crise envolvendo o Senador Demóstenes Torres (DEM,) e mais 34 envolvidos em um grande esquema de jogo do bicho e de exploração de máquinas caça-níqueis em quatro Estados e no Distrito Federal, conhecido como operação Monte Carlo. Entre os presos, dois delegados da PF, seis delegados da Polícia Civil e cinco oficiais da Polícia Militar de Goiás, além de soldados, agentes e servidores públicos, um deles do Poder Judiciário. 
Em março (01), a Câmara Municipal realizou audiência pública requerida por CABO JÚLIO para discutir a omissão do poder público no combate ao jogo do bicho na capital.

Blog do Cb Júlio

terça-feira, 3 de abril de 2012

UMA CUSPARADA NA CARA DO POVO BRASILEIRO.

No dia 29 de março de 2012, um jovem cuspiu no rosto de um idoso, um Oficial inativo das Forças Armadas, um senhor com mais de setenta anos, certamente. Logo depois, o jovem se vangloriou nas redes sociais como se tivesse feito um ato heróico, uma ação de extrema coragem. Tolo, mal perdeu o medo do escuro e já pensou que era o tal. Na verdade com a sua atitude criminosa (Link) e de todo reprovável, ele explicitou o medo dos cleptocratas, materializou o autêntico pânico que os acomete quando militares se reúnem, um efeito que renasceu no Rio de Janeiro, isso nos anos de 2007 e 2008, quando os 40 da Evaristo (Link) e os Coronéis Barbonos (Link) foram para as ruas encontrar o povo fluminense.
Hoje os maus governantes de plantão não temem que os militares os arranquem das tetas fartas do dinheiro público com o uso de tanques e de fuzis, o pavor deles é que os militares e o povo se encontrem nas ruas. Todos eles sabem que apesar da insistente e maciça campanha para transformar o militar em sinônimo de ditador, torturador e assassino (Não negamos, crimes ocorreram, não devemos esquecê-los, mas crimes de ambos os lados e praticados por minorias também de ambos os lados). Apesar do movimento contra os militares, eles sabem que significativa parcela do povo brasileiro, sobretudo a que paga os seus impostos para sustentar o Brasil e que não recebe qualquer bolsa esmola, lembra que os militares não saquearam os cofres públicos como ocorre atualmente e, ainda, impulsionaram o país para o futuro. O povo tem consciência que nenhum dos ex-presidentes militares enriqueceu no exercício do poder, algo que hoje alguns vereadores conseguem em apenas seis meses de mandato. Eles sabem que para essa parte da população militar é sinônimo de honesto e de competente, verdade que os deixa em cólicas.
A cusparada foi um ato de desespero, um esforço inútil de intimidação, uma tentativa inócua de evitar que os militares, ordeira e pacificamente, como ocorreu no ato realizado no Clube Militar, se reúnam e tenham contato com o povo, principalmente os que trabalham mais de quatro meses por ano para encher as tetas que eles sugam insaciavelmente.
Desistam, isso é inevitável, o povo e os militares sempre estiveram unidos.
Os maus governantes conseguem controlar parte da mídia, do judiciário e do ministério público. Controlam até parte da população, a comprada com as bolsas isso e aquilo, mas não conseguem controlar os efeitos da interação do povo com seus heróis.
Temor que tem feito com que no Rio de Janeiro, por exemplo, o governo estadual tenha adotado nos últimos cinco anos, inúmeras represálias para evitar que os Policiais Militares e os Bombeiros Militares levem a sua justa luta por melhores salários para as ruas, onde a população os apóia. Represálias que começaram contra os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos, no início do governo, avançando contra os movimentos SOS Bombeiros e PMERJ no local, culminando no dia 10 de fevereiro de 2012 com as ações criminosas que jogaram nos porões da penitenciaria Bangu 1, feita para guardar os mais perigosos criminosos condenados, Policiais Militares e Bombeiros Militares.
Militares do Brasil, a cusparada covarde atingiu a cara do povo brasileiro, o povo que nós juramos defender com o risco da nossa própria vida.
Diante da grave afronta, o que fazer?
Responsabilizar civil e penalmente o medroso, ação que já foi iniciada (Link) e fazer exatamente o que os maus governantes temem, ou seja, ordeira e pacificamente, ir para as ruas encontrar o povo que não suporta mais tanta roubalheira, povo que nos aguarda de braços abertos.
No exercício pleno da nossa cidadania, desarmados, em trajes civis e estando de folga (ativa), como nos ensinaram os 40 e os Barbonos, ordeira e pacificamente, ajudemos a população a colorir as ruas de amarelo, verde (Exército), azul (Aeronáutica e Polícia Militar), branco (Marinha) e vermelho, não o vermelho do comunismo, que o Brasil venceu décadas atrás, mas o vermelho dos heróicos Bombeiros Militares.
Juntos conseguiremos vencer a subserviência que querem nos impor.
Juntos, povo e militares, venceremos a cleptocracia que alguns querem enraizar no Brasil.
O povo precisava novamente do nosso idealismo, nosso destemor, nosso amor pela pátria e nossa honestidade.
Não os venceremos com fuzis e tanques, nós os venceremos nas urnas, o povo sabe que só nós temos condições de reverter o quadro atual, matando a onda de corrupção que está destruindo o Brasil.
Organizados, logo estaremos nas câmaras de vereadores, nas assembléias legislativas, nas prefeituras, nos governos estaduais, no Congresso e na cadeira 01, defendendo os interesses nacionais. Nós os venceremos com o apoio do povo, novamente, mas dessa vez com a força dos votos e com a tarefa hercúlea de construirmos uma democracia de verdade, algo que eles não conseguiram.
40 da Evaristo e Coronéis Barbonos, hora de voltar.
Policiais Militares e Bombeiros Militares, hora de continuar.
Militares federais, hora de avançar.
A uma só voz devemos repetir: Adsumus!
Ordeira e pacificamente, salvar o Brasil, eis a missão.
A nossa estréia poderá ser planejada para ocorrer em um ato contra a corrupção, nada mais apropriado.
Caxias, Tamandaré, Santos Dumont, Tiradentes e Pedro II estarão conosco.
Juntos Somos Fortes!

Paulo Ricardo Paúl