segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ocupação policial em favelas do RJ não tem data para acabar, diz PM

A ocupação policial nos morros dos Macacos, São João, dos Prazeres e nas favelas Nova Holanda e Parque União, no Rio de Janeiro, não têm data para terminar, afirmou a Polícia Militar (PM) nesta segunda-feira (19). Policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e de vários batalhões da corporação foram mobilizados na ação. Apenas as operações nas favelas de Manguinhos, Mandela e Jacarezinho, na Zona Norte, foram encerradas no começo desta noite.

A PM informou que já foram apreendidas duas carabinas calibre 12; um rifle ponto 30 antiaéreo; um fuzil 762 Madsen; uma submetralhadora URU; munições de diversos calibre, seis carregadores de rádios; uma espada; dois coletes à prova de balas, um cinto de guarnição; sete uniformes clonados do Bope; além de grande quantidade de cocaína, maconha e crack.

De acordo com a PM, já chega a 22 o número de mortos durante os tiroteios com traficantes ocorridos nesse fim de semana. Entre as vítimas estão três policiais militares, três moradores e 16 suspeitos. A última morte registrada teria ocorrido nesta segunda-feira na comunidade Parque União.

Também nesta segunda-feira foi preso o traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, de 33 anos, que é suspeito de ter comandado os conflitos do fim de semana. Ele estava foragido da policia e atuava no Complexo de favelas do Alemão (zona norte). Segundo a PM, ele foi preso no morro dos Macacos.

Conhecido como Polegar, Alexander Mendes da Silva também é considerado suspeito pela PM de ter participado dos ataques. Ele fugiu recentemente da prisão, após ser beneficiado com o regime semi-aberto. A ocupação nas favelas têm como objetivo localizar os traficantes envolvidos nas ações criminosas.

Ainda segundo a PM, a favela Vila Cruzeiro está inacessível para os policiais. Foram feitas barreiras com trilhos fincados no chão e botijões de gás e FB teria mandado instalar câmeras nas ruas da favela, para monitorar a entrada de moradores e de policiais.

O Tempo Online

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