O primeiro exemplo que gostaria de usar para ilustrar o que digo, está na matéria a seguir:
[...] “Em meio à onda de escândalos no cenário político de Brasília em 2010, fato que gerou a queda do governador, secretários de estado e alguns deputados distritais, o discurso pela ética e pela honestidade na política ganhou eco nas eleições da capital federal.
Sem utilizar recursos milionários e atuando da mesma forma que foi eleito deputado distrital em 2006, José Antônio Reguffe (PDT) obteve 266.465 mil votos, 18,95% dos votos válidos a deputado federal, e tornou-se o novo fenômeno da política nacional. Respeitando as proporções do coeficiente eleitoral, Reguffe foi o candidato proporcionalmente mais votado em 2010 à Câmara dos Deputados.
Estreou na Câmara fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa. Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.
Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.
“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário. [...]
Leia mais!
Abordagem Policial
Nenhum comentário:
Postar um comentário