sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PEC 300 - coronel nega relação entre protesto no quartel e tiro disparado no amigão

Coronel Francisco nega relação entre protesto no quartel e tiro disparado no Amigão

Um dos organizadores do movimento de policiais que pede o pagamento da PEC 300 no Estado, o coronel Francisco afirmou nesta sexta-feira, 18, que não há qualquer relação entre o protesto de famílias que impediu que cerca de 200 policiais fizessem a segurança no estádio Amigão, em Campina Grande, e o tiro disparado no local na última quarta-feira, dia 16.
O coronel pediu que houvesse uma investigação rigorosa do caso e afirmou que ele não tem relação com o movimento dos policiais pela PEC: “É preciso avaliar bem o caso porque o companheiro que estava lá tinha o direito de estar armado, já que possui porte de arma”, afirmou.
Sobre as declarações do governador Ricardo Coutinho, que classificou de terroristas os episódios ocorridos em Campina Grande, coronel Francisco afirmou que foram colações descabidas e insensatas. “Ele não poderia ter envolvido o movimento. Nós não fazemos terrorismo”, declarou. O militar também aproveitou a oportunidade para cobrar mais diálogo da parte do governo do estado. “Nós só queremos que ele entregue uma proposta para ser executada quem sabe no próximo ano”, alegou.
No próximo dia 28, os policiais civis, militares e agentes penitenciários realizam uma grande assembléia e decidem se vão ou não paralisar as atividades durante o carnaval, como proposto. Já na quarta-feira, dia 23, haverá uma sessão especial proposta pelo deputado Frei Anastácio na Assembleia Legislativa para discutir a situação da polícia paraibana.

Fonte: paraiba.com.br

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