terça-feira, 7 de junho de 2011

NÃO À GREVE E SIM À ESTRATÉGIA!!!


Meu intuito aqui não é tentar convence-los de que não devemos fazer greve, mas sim mostrar que não temos necessidade de tal ação. Independente de nossas reivindicações serem válidas e necessárias, temos que atentar para nossas ações, uma vez que a greve constitui crime militar grave que fatalmente ocorrerá em exclusão. Peço, de coração companheiros, que em hipótese alguma façamos greve ou nomeemos nosso movimento como sendo "grevista" pois o governador, através dos meios legais, meios estes válidos e eficazes, irá punir militares grevistas da maneira que determina a lei, para simplesmente servirem de exemplo para a tropa e desestruturar nosso movimento. Muitos de nós nos encontramos na situação de endividados, o que acarreta ações "emocionadas" em manifesto ao descaso demonstrado pelo governo. Justamente por essas "reações" a hipocrisia do Sr "excelentíssimo" governador, agimos de forma impensada e acabamos punidos por isso. Precisamos ter paciência e usar a inteligência, pois não queremos ter mártires em nosso meio, mas sim todos os policiais militares de MG recebendo um salário justo e digno, dando sustento necessário à suas famílias. Não acho justo que para alcançarmos nossos objetivos, um militar sequer seja preso e excluído, para depois sermos atendidos. Como ficará este militar e sua família depois?
A grande parte dos oficiais, inclusive oficiais superiores, não ficaram satisfeitos com a forma como foi parcelado o aumento, contudo, por se encontrarem em uma situação mais delicada do que a dos praças, na qual não podem manifestar nenhum descontentamento, se omitem. Por esses motivos expostos, sugiro que os militares credenciados não dirijam mais, por não sermos obrigados a fazer favores a ninguem, pois como militares não cumprimos meras ordens, mas sim cumprimos somente aquilo que está previsto em lei. Por tanto vamos até a manifestação de maneira pacífica, sem armas, pelo amor deus, para que não ocorra o que aconteceu com nosso companheiro CB Valério. "Inteligência" amigos, esta é a palavra... sejamos prudentes... desloquemos para as companhias e responderemos chamadas normalmente, contudo simplesmente reportem ao CPCIA e CPU's a impossibilidade de se trabalhar, pois não estamos nos sentindo, psicologicamente ou fisicamente, "Bem". Só lembrando a todos que os hospitais estão por toda parte. Nenhum superior ira nos obrigar a cumprirmos ordens ilegais, como dirigirmos contra nossa vontade, ou questionar nossos atestados, pois ele iria assumir um responsabilidade que não diz respeito a ele, e caso um militar se acidente de viatura, após ter dado ciência que não estava bem para dirigir, a responsabilidade é de quem deu a ordem. Aqueles que não quiserem descredenciar, baixem as viaturas que não possuem as mínimas condições para rodar.
Observem se a trava do cinto de segurança está funcionando, pois não podemos trabalhar sem cinto de segurança, pois é contra o código de transito brasilerio, lembrando que as vezes "coisas" tapam a entrada da trava do cinto o que impossibilita o seu "uso".Não descumpramos os regulamentos militares pois esta será a pegada para o governo nos punir.
Uma boa contra proposta seria os aumentos oferecidos parcelados, contudo, estes valores devem ser dados acima da inflação. Ou seja, o valor da inflação+parcela de aumento(7% em dezembro) por exemplo, e assim por diante. Assim não estaríamos perdendo o valor de compra do nosso salário. Renata, Divulgue esta proposta aos representantes de classe e peça a eles, em especial ao cabo Julio, que sei que é a favor de greve, que incentive nosso "plano de ação" de descredenciar e só sairmos para a rua com 100% de disposição, para evitarmos punições isoladas somente para alguns pais de familia. Se não tivermos militares para dirigir não temos como atender ocorrencias e "vituras aquarteladas sem motoristas=Greve sem greve".
 

Blog da Renata

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