quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Adolescente que matou policiais militares morre em confronto com a polícia

Após a polícia realizar o cerco ao local onde o jovem que atirou e matou dois policiais 

militares na noite de ontem (04) no centro de Medianeira, Ederson de Paula Teles (a 

identidade dele possivelmente seja falsa) foi localizado em meio ao matagal próximo a 

Itaipulândia e reagiu a prisão efetuando vários disparos contra os policiais, que revidaram 

e o menor foi atingido por disparos efetuados pelos policiais. 

ATUALIZADO: Policiais de Santa Catarina depois de verem fotos do acusado nas redes sociais entraram em contato com a Polícia de Medianeira e informaram que o jovem não é menor de idade e que seu nome não é Ederson. 
Ele foi identificado como Kayron Douglas Rodrigues, 22 anos. 
Contra ele havia dois mandados de prisão em aberto, um expedido pela justiça de Santa Catarina pelo crime de tráfico de drogas e o outro expedido pelo Estado de São Paulo.

POR QUE OS POLICIAIS CIVIS ESTÃO SOLTOS E OS POLICIAIS MILITARES ESTÃO PRESOS?

 
 
Prezados leitores, a acusação contra os Policiais Civis da CORE é gravíssima.
Um vídeo exibe imagens que remetem à possibilidade de uma execução sumária.
Por favor, leiam a reportagem do Jornal Extra e assistam o vídeo (Link).
As imagens são contundentes.
Apesar dos robustos indícios contra os Policiais Civis, a resposta para a pergunta título com relação a eles é muito fácil: a presunção de inocência está sendo respeitada, assim como, a regra do investigado responder em liberdade.
Idêntica facilidade encontramos na resposta com relação aos Policiais Militares: os PMs não têm o direito à presunção de inocência e a regra é sempre prendê-los quando são acusados de crimes contra a vida.
Nós escreveríamos o maior artigo do mundo se enumerássemos as situações em que Policiais Militares em condições idênticas às condições dos Policiais Civis da CORE citados na reportagem foram e estão presos no Rio de Janeiro.
Aliás, a imprensa estaria cobrando a prisão e a expulsão, o que não está acontecendo com relação aos Policiais Civis.
Por que essa diferença?
Alguns responderão que o corporativismo da Polícia Civil está imperando no caso, o que não ocorre quando os delegados se deparam com Policiais Militares investigados.
É nosso, os benefícios da legislação. Não é nosso, os rigores da legislação, acrescentarão outros.
O certo é que não existe nada mais fácil no Rio de Janeiro do que prender, condenar e expulsar Policiais Militares.
O caso do assassinato da juíza Patrícia Acioli, o qual está sendo comentado pelo Coronel Paúl através de análises divulgadas  em vídeos nesse blog, não nos deixa mentir.
Urge que os Coronéis da Polícia Militar assumam uma postura de defesa institucional.
Não custa lembrar que além dos Policiais Militares terem perdido o direito à presunção da inocência, outros direitos e prerrogativas previstas na legislação têm sido violados com frequência, inclusive com o encarceramento de militares estaduais em presídios e penitenciarias.
É hora de agir.
Senhores Coronéis, busquem inspiração nos Coronéis Barbonos, os últimos que demonstraram que aprenderam nos bancos acadêmicos o imprescindívelamor corporativo.
Imagem: sepultamento de Policial Militar (internet).
 
Juntos Somos Fortes!