Comunicamos que o Coronel Paúl, organizador do nosso espaço democrático, foi preso. Juntos Somos Fortes!
Blog do Cel Paúl
BR: Greves de PMs ameaçam se espalhar pelo Brasil
Sem que situação na BA esteja definida, associações policiais de 8 estados e do DF ameaçam paralização para pressionar parlamentares a aprovar PEC 300
Soldados do Exército observam manifetação de policiais militares em greve que desde a semana passada ocupam a Assembleia Legislativa da Bahia
Embora oficialmente não esteja encerrada, a greve de policiais militares na Bahia parece caminhar para um desfecho nesta quinta-feira. Os grevistas desocuparam o prédio da Assembleia Legislativa do estado e os líderes do movimento foram presos. O fantasma das paralisações de PMs, no entanto, não foi exorcizado. Pelo contrário. Nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, uma assembleia com representantes de várias organizações nacionaisdefinirá se os policiais fluminenses também interromperão os trabalhos. E o que se desenha é a possibilidade de nacionalização dos protestos. Nas últimas semanas, associações policiais de todo o Brasil parecem ter superado suas divergências ideológicas (já que muitas são aparelhadas por partidos políticos) e se unido em torno de um objetivo comum: pressionar o Congresso para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300/2008, ou apenas PEC 300, seja aprovada.
O projeto da PEC 300 cria um piso nacional para policiais militares e bombeiros no valor de 3 500 reais – bem acima da média nacional. Segundo um levantamento realizado pelo site de VEJA, oito estados e o Distrito Federal estão com negociações em andamento e ameaçam entrar em greve nos próximos dias. São eles: Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Tocantins e Mato Grosso (veja mapa abaixo). “Na semana que vem, muitas corporações vão parar se a coisa continuar desse jeito”, afirmou o sargento Gilberto Cândido de Lima, vice-presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados (Ancs), que também é presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM de Goiás (ACS-GO).
Ciente do impacto que a PEC 300 teria nas contas públicas, especialmente para os estados, o governo tem usado sua ampla maioria no Congresso para adiar repetidas vezes a votação do projeto. A proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara, mas precisa de uma nova votação na Casa antes de seguir para o Senado. Em tese, bastaria a vontade do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para concluir a votação.
Frente dupla - Diante da resistência em Brasília, as associações estaduais trabalham em duas frentes: ao mesmo tempo em que se articulam nacionalmente pela PEC 300, reivindicam localmente questões específicas. “Claro que as mobilizações são uma pressão pela PEC 300, mas cada associação também tem que lutar dentro do próprio estado”, disse o tenente Aparício Santellano, presidente da Associação dos Sargentos Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (Asstbm). “Não queremos que aconteça com os policiais o mesmo que aconteceu com os professores. Estabeleceram um piso nacional, mas os governadores não cumpriram.”
Em muitos casos, as reivindicações se assemelham: aumento salarial, revisão do plano de carreira, carga horária de 40 horas semanais, aumento do efetivo e melhores equipamentos. “Temos soldados com 22 anos de polícia que ainda não foram promovidos a cabos”, observou o sargento Jean Ramalho, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros do Espírito Santo (ACS-ES). “No Rio de janeiro, por exemplo, esse tempo já foi reduzido de oito para seis anos. A reestruturação possibilitaria essas promoções”.
Em alguns estados, as chances de estourar uma greve nos próximos dias são maiores. Em Alagoas, por exemplo, há fortes indícios de que a paralisação comece nesta quinta-feira caso não haja avanço nas negociações com o governo. Está marcada para hoje uma reunião entre as associações e a Secretaria de Gestão Pública. “Infelizmente a gente só consegue alguma coisa neste país com a força da mobilização”, lamentou o major Wellington Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal). “As leis têm que ser cumpridas
também pelo estado”.
Os representantes de classe são unânimes em apontar que a greve é o último recurso utilizado depois do fracasso das negociações – que algumas vezes não é nem iniciada. “O maior problema que enfrentamos é a falta diálogo”, afirmou o sargento Cândido de Lima, de Goiás. “O governador Marconi Perillo (PSDB) não aceita sentar conosco para conversar. Ele já desmarcou três reuniões. Se ele continuar com essa atitude, estará provocando uma situação que não queremos: a paralisação”.
No Distrito Federal e no Espírito Santo, assembleias com indicativos de greve estão marcadas para a próxima semana. Os policiais do Rio Grande do Sul deram até o carnaval para o governo aceitar as suas reinvindicações. As negociações estão bastante avançadas no Paraná, mas bem pouco em Tocantins. No Mato Grosso, a mobilização começou nos últimos dias e os representantes já falam em cruzar os braços. No Pará, os grevistas foram prontamente atendidos pelo governador Simão Jatene (PSDB) depois de uma paralisação de apenas um dia.
Por enquanto, governo e oposição têm o mesmo discurso: os movimentos grevistas não vão acelerar a tramitação da PEC 300. "Existe um problema real dos salários dos policiais e ele precisa ser resolvido com diálogo dentro dos estados, a partir da possibilidade de cada Orçamento”, argumenta Cândido Vaccarezza (PT-SP), o líder do governo da Câmara. “Não é a União que tem de resolver o problema do salário dos policiais". Mesmo dentro do PSDB, a posição é de cautela. O partido, que governa oito estados, sabe que a aprovação da proposta poderia dificultar a gestão dos orçamentos locais. "Não é salutar", disse o líder tucano, Bruno Araújo (PE).
Líder do movimento mato-grossense, o deputado federal Cabo Juliano Rabelo (PSB-MT), que estará na assembleia desta quinta no Rio, pensa de outra maneira. “Se a polícia parar, o Brasil para”, afirmou. “A única coisa que queremos é a valorização do profissional de segurança.” Mesmo sendo membro da base aliada do governo, Rabelo é taxativo: “Se acontecer uma catástrofe nacional, só terá uma culpada: a presidente Dilma Rousseff.”
Como é de conhecimento de todos os bombeiros e policiais militares sergipanos, a Rede Globo transmite todos os anos o desfile das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro.
Talvez seja a época do ano em que o estado arrecada mais divisas turísticas derivadas de hospedagens, passagens aéreas, alimentação em bares e restaurantes, táxis, etc. Some-se a isso os camarotes que são instalados na Sapucaí para receber os donos do PIB brasileiro.
Por este motivo a rede Globo de Televisão, provavelmente, não tenha divulgado até às 20:15h do dia de hoje, nenhuma nota no site globo.com com relação à assembléia unificada de bombeiros e policiais militares e civis que se realiza neste momento na Cinelândia, capital fluminense.
Diretor da Globo admite que já editou matérias
O governo do RJ, temente de uma greve em conjunto às vésperas do maior carnaval do mundo, antecipou o reajuste escalonado que seria dado este ano e garantiu aos foliões que a festa momesca transcorrerá sem nenhum problema.
Só que esqueceu o senhor governador do Rio de que a tropa não foi consultada.
A tropa do Rio de Janeiro não engoliu o reajuste pífio concedido, ausência de condições de trabalho e falta de jornada de trabalho definida.
Porém, o grande tiro no pé do governador foi a prisão do Cabo BM Dalcciolo.
Com esta prisão sem motivo aparente (afinal de contas a gravação exibida pela Globo não faz menção a nenhuma prática delitógena) vê-se que há um estado de exceção no país com relação às reivindicações de militares estaduais.
Agora, uma das pautas para que a greve no RJ não ocorra é que se proceda à justa libertação do cabo do Corpo de Bombeiros.
Particularmente, nós aqui do blog, acreditamos que os militares do Rio de Janeiro não devem deixar este companheiro que luta pela categoria entregue sozinho aos leões e que firmem pé até que o cabo seja libertado.
Há um movimento de revolta muito grande no estado. A rede Globo acabou de anunciar, no JN, que a manifestação dos militares no RJ conta com dois mil militares estaduais.
Mentira!
Conforme o vídeo abaixo, vê-se claramente mais de 10.000 pessoas em praça pública:
Mas, esse vídeo aí a rede Globo não mostrou... Afinal de contas, há muito dinheiro investido no Carnaval.
A rede Globo não falou dos mais de 200 ônibus vindos de cidades do interior, repleto de militares, que estão parados nas diversas blitz da PRF nas estradas cariocas, mas que, com fé em Deus, também chegarão para se juntar aos demais companheiros.
Fazendo um paralelo a Sergipe, nós devemos também inserir na pauta de nossas reivindicações, no próximo dia 14, a anistia a todos os companheiros submetidos aos diversos conselhos administrativos instalados recentemente. É a hora mais correta possível de mostrarmos a união da categoria. Afinal de contas, qual crime foi praticado pelos mesmos, hein?
Tendo em vista os últimos acontecimentos envolvendo colegas militares de diversos estados, essa é a hora de realizarmos a maior assembleia da história do estado de Sergipe.
Nós estamos sendo tachados de bandidos, a nível nacional, por políticos, empresários, donos da grande mídia e precisamos dar um BASTA nisto.
SOMOS A ÚLTIMA RESERVA MORAL DESTE PAÍS, MERECEMOS RESPEITO E DIGNIDADE EM NOSSAS VIDAS, E ISSO NÃO É DISCURSO UTÓPICO!
Temos familiares, amigos e não aguentamos mais o tratamento que está sendo dispensados aos militares estaduais Brasil afora.
Nosso governador afirma a todo o momento que temos o 2º salário do Brasil (mentira) mas não faz qualquer tipo de referência ao salário de um policial civil.
Nossos coroneis venderam a alma para serem promovidos, você acha que eles estão preocupados com você?
Estão procupados, isso sim, com seus joguetes sujos de transferências infundadas, adiamento e cancelamento de férias, folgas, aberturas de procedimentos disciplinares inócuos e, pelo fato de serem vendidos (ou comprados) não têm coragem de se impor e lutar pelo bem-estar da categoria e, por consequencia, da sociedade sergipana.
Os policiais e bombeiros militares de Sergipe tem um grande diferencial positivo em relação aos demais. Não diremos aqui para não melar o movimento, mas na assembleia todos saberão (já sabem...).
Lembrem-se, ficou acordado na última assembleia que dia 14 levaremos, NO MÍNIMO, mais um familiar.
Este mano, que ora tecla, levará mais de 5 (Major Adriano, libere verba pra comprar mais coletes que o negócio vai bombar!)
Vamos entupir o Clube dos Oficiais e mostrar à sociedade sergipana que também temos nossa família e amigos de nosso lado.
QUE DEUS NOS AJUDE E OLHE POR NÓS!
PC: Confederação da Polícia Civil decide por greve nacional
Paralisação depende de aprovação nos sindicatos estaduais
SÃO PAULO - Dirigentes de sindicatos de policiais civis de todo o Brasil reunidos em assembleia em Brasília decidiram, na tarde desta sexta-feira, por uma paralisação nacional, em data ainda a ser definida. A decisão pelo indicativo de greve precisa ser referendada pela categoria em cada estado.
_O desejo aqui foi pela paralisação, acredito que isso surgirá nos estados também - disse o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra.
Segundo ele, os policiais querem a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil, que estabelece um plano de cargos unificado nacionalmente, a regulamentação do direito à greve e a aposentadoria especial, além da aprovação da PEC 446, que institui o piso nacional para policiais civis.
A Confederação promete uma manifestação pacífica
_Vamos manter os 30% do contingente trabalhando - mas, é claro que uma greve nacional pressiona o governo, já que 'não tem Força Nacional de Segurança para enviar para todos os estados'.
PMs,BOMBEIROS E POLICIAIS CIVIS ENTRAM EM GREVE NO RIO DE JANEIRO
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Rio - Os bombeiros, policiais civis e militares entraram em greve geral na noite desta quinta-feira(9). A decisão foi tomada durante assembleia na Cinelândia, no Centro do Rio. Segundo o comando do movimento, a greve é por tempo indeterminado. Cerca de três mil pessoas participaram do ato.
Os líderes do movimento garantiam que haveria greve caso algum item da sua pauta de reivindicações não fosse atendido pelo governo. Eles pedem a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, preso no fim da noite de quarta-feira, auxílio-transporte e alimentação de R$ 350, piso salarial de R$ 3.500 e jornada de 40 horas semanais.