quinta-feira, 2 de junho de 2011

O GOVERNO FEDERAL, OS GOVERNOS ESTADUAIS E A PARALISAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA.

Quem lê jornal e/ou assiste televisão com certa regularidade já percebeu que estamos caminhando rapidamente para uma paralisação nacional na área da segurança pública, considerando a crescente mobilização dos Bombeiros e dos Policiais Militares, assim como, dos Policiais Civis, em inúmeros estados brasileiros.
Diante dessa realidade o governo federal tem demonstrado uma inabilidade muito grande ao continuar empurrando com a barriga a aprovação do piso nacional para os Policiais e os Bombeiros de todo Brasil. Além disso, em alguns estados, a incapacidade dos governos estaduais para negociar com os profissionais de segurança pública mostra o despreparo de muitos homens públicose agrava a situação.
No Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) não negocia, só reprime, obviamente, isso não vai acabar bem.
Amanhã, são esperados 10.000 Bombeiros e Policiais Militares na ALERJ e de nada adiantará a atual viagem do governador, pois o problema vai continuar no seu colo, a não ser que ele desista de vez de tentar governar e se mude de vez para Paris.
O governo federal e os governos estaduais estão alimentando uma paralisação nacional que causará sérios prejuízos financeiros e que poderá até colocar em risco a realização da Copa 2014 no Brasil, sobretudo se for uma paralisação devidamente planejada e em conformidade com a legislação que regula o direito de greve, pois basta de amadorismo nos grupos mobilizados.
O tempo avança na direção da paralisação nacional, urge que o governo federal aprove e implante o mais rápido possível um piso nacional digno para os Bombeiros Militares, Policiais Militares e Policiais Civis. Enquanto isso não ocorrer, cabe aos governos estaduais antecipar a concessão de salários dignos também com a maior brevidade possível.
Caso a inabilidade e a arrogância continuem, a paralisação logo estará nas ruas de todo Brasil.
É só aguardar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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